Yana Piva

Yana Piva - Foto: Fernando Mucci.

Dos tribunais para o palcos

Depois de três anos atuando como advogada, Yana Piva decidiu investir na paixão de infância: a arte da atuação.

 

A dvogada de segunda a sexta e atriz em formação. É assim que Yana Piva se descreve em sua principal rede social. Formada em Direito há três anos, com especialização em Direito do Trabalho e Previdenciário, ela decidiu deixar as leis um pouco de lado e desbravar territórios mais artísticos, dando asas a uma paixão enraizada na infância. Hoje, é uma das alunas da tradicional Escola de Atores Wolf Maya, na unidade da capital paulista.

Segundo Yana, a escolha pela instituição dedicada a formar uma nova geração de atores se deu por conta das diversas referências do espaço, que abre vaga uma vez por semestre e oferece aulas sobre técnicas de atuação para teatro, teatro musical, televisão e cinema.

“É uma escola que possui uma estrutura maravilhosa tanto para o teatro quanto para a TV e o cinema. Além disso, conta com um corpo docente extremamente capacitado e ativo. Conheço vários atores que estudaram na escola e tiveram êxito em suas vidas profissionais. E é isso que eu estou buscando. Quero me profissionalizar, fazer bons trabalhos e viver disso. Eu ainda exerço a advocacia, porém, essa profissão está com os dias contados na minha vida”, declara.

Yana Piva
Yana Piva – Foto: Fernando Mucci.

Paixão de Infância

A veia artística surgiu por influência da mãe, que a matriculou em um curso de ballet clássico aos quatro anos de idade. “Desde então, eu nunca mais me separei da arte. A veia artística floresceu desde novinha. Além do ballet clássico, eu dancei por 16 anos o jazz, o sapateado, a dança do ventre, o flamenco e a dança contemporânea. Eu também sempre amei música e aprendi a tocar violão e piano. Na gaita, eu me arriscava. Também dei aulas de pole dance e quase participei de uma competição em São Paulo no ano de 2017, porém precisei estudar para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e uma coisa impedia a outra”, explica.

Por sinal, a divisão entre as duas paixões profissionais não é nada fácil, exigindo que Yana siga uma rotina quase que militar para garantir a conciliação. “O que me acalma é saber que sou do signo de peixes e o símbolo é exatamente a imagem de dois peixes, um que vem e outro que vai. Vejo dessa forma para confortar meu coração. Apesar da advocacia ser mais uma necessidade profissional do que uma paixão, eu gosto de olhar para a minha formação com carinho, porque é daí que vem meu sustento atualmente. Contudo, foi advogando que eu entendi que realmente não nasci para fazer isso. Admiro demais os advogados por vocação, mas a minha verdadeira paixão acontece quando estou estudando uma peça ou quando estou no estúdio gravando”, detalha.

Yana Piva
Yana Piva – Foto: Fernando Mucci.

Vertentes da Arte

A paixão de Yana pela arte pulsa em todas as vertentes. O teatro é o grande destaque, mas a televisão e o cinema também encantam a advogada, que tem como principal inspiração a atriz Giovana Antonelli, desde quando ela deu vida à Jade na novela “O Clone”.

“O teatro é o que temos de mais vivo na arte, porque os atores têm tempo suficiente para compor o personagem. Quem vai ao teatro, assiste à peça uma única vez e deixa aquilo na memória para o resto da vida. As peças boas geralmente ficam em cartaz por anos. O teatro é humanamente mais mágico que as outras vertentes. Ainda assim, confesso que a TV e o cinema também me encantam muito. Meu sonho é poder participar de grandes produções audiovisuais”, especifica.

Daqui a dez anos, ela espera ter se ‘aposentado’ da advocacia, para se dedicar apenas aos trabalhos no teatro, na TV e no cinema. “Quero poder experimentar de tudo e o que for para ser meu, eu sei que encontrará o caminho de chegar até mim. Sinto que a experiência na arte vai me levar a produzir também”, enfatiza.

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