A atriz britânica foi clicada durante visita ao ateliê da Chanel, em Paris

 

A Vogue Brasil de dezembro traz um editorial com a atriz britânica Tilda Swinton. As fotos foram feitas no ateliê da Chanel, em Paris, enquanto a artista era apresentada à nova coleção de alta-costura da grife. Entre os cliques do diretor e cineasta Anton Corbijn e o encantamento com as artesãs, Tilda conversou sobre sua relação com a arte.

“O ateliê é um dos meus lugares favoritos na Terra”, comenta a atriz, que tem em seu currículo performances fashionistas como a The Eternity Dress (2013). No encontro com Virginie Viard, sucessora de Karl Lagerfeld no comando da Maison, Tilda tece elogios: “Ela está em harmonia com o legado de Karl e de Mademoiselle Chanel, mas, ao mesmo tempo, trouxe frescor e reafirmou a flexibilidade e modernidade da marca com uma facilidade impressionante.”

 

 

Tilda, que estudou poesia e ciência política, conta que criou uma escola progressista em uma cidadezinha próxima de Nairn, onde ela mora, na Escócia, para ficar mais perto da filha Honor e do filho Xavier. “Moramos no fim de uma vila perto do mar, com cinco cachorros, 12 galinhas, uma tartaruga, uma horta – uma verdadeira bênção, que eu nunca deixo de valorizar ou me sentir grata.” A atriz lamenta a falta de cinemas em cidades pequenas e por isso, decidiu a montar um pequeno festival de cinema itinerante, que exibia filmes independentes. “Nunca tive dúvidas de que se sentar no escuro em frente a uma grande tela é uma alegria da qual a sociedade não deve abrir mão. Nenhum gadget substitui isso”, afirma.

 

 

Mesmo sendo defensora do cinema de arte, ela também pertence a Hollywood. Já foi a feiticeira branca de Nárnia, a mulher que mandava em Leo DiCaprio em A Praia e também a Anciã, em Doutor Estranho. Mas, para Tilda, papéis em sucessos de bilheteria ajudam a promover seu trabalho experimental e diretores próximos a ela, como Derek Jarman, Wes Anderson e Pedro Almodóvar.