Tucupi: O Ouro da Amazônia

Tucupi de origem indígena, é uma iguaria muito apreciada na região norte brasileira; empregado em diversas receitas culinárias; além de despertar a curiosidade de diversos visitantes do Brasil e exterior.

A iguaria exótica é típica da região norte, extraído da mandioca, que é outro ingrediente tipicamente brasileiro; conhecido de norte a sul; além de empregado em diversas preparações culinárias.

Conheça o tucupi

Ele é derivado da mandioca brava, que é descascada, ralada espremida em tipiti ou peneirada para separação do líquido da massa, que dará origem à farinha. O líquido fica em repouso para decantação da goma.

O caldo de cor amarelada, extraído da massa ralada, passa por cozimento; que dura várias horas, para que a substância venenosa seja retirada em sua totalidade.  Ele possui acidez única, sendo o ingrediente principal do prato paraense Pato no Tucupi.

O caldo amarelo é inicialmente venenoso,  devido a  presença de grande quantidade de ácido cianídrico. Ele é cozido com alho, alfavaca, pimenta-de-cheiro e chicória, ou coentro-do-pasto. Posteriormente é fermentado, de 3 a 5 dias, podendo ser usado como caldo, para o preparo de peixes, aves e até risotos, destilando seu sabor exótico e levemente ácido nas preparações. As receitas mais tradicionais são o Pato no Tucupi e o Tacacá.

A coloração do tucupi é originada dos pigmentos betacarotenos presentes na mandioca amarela, variedade mais indicada para o preparo da iguaria exótica. Mas a mandioca branca também rende bom tucupi, conhecido como tucupi doce.

Propriedades do Tucupi

Ele é riquíssimo em carotenoides, que são pigmentos que vão do amarelo ao vermelho vivo, que possui propriedade antioxidante, que  é fundamental na inibição de radicais livres. É rico em provitamina A, substância que dá origem a Vitamina A, que é extremamente benéfica no desenvolvimento da visão e dos ossos.

O consumo regular do tucupi, sem exageros, é essencial na capacidade funcional dos órgãos do trato reprodutivo, no fortalecimento do sistema imunológico, no desenvolvimento normal dos dentes, na manutenção do bom estado do cabelo; além de ação protetora da pele e mucosas.

O caldo amarelado desperta interesse de grandes chefs da cozinha brasileira e internacional; que vêm propagando a iguaria, que em primeiro momento desperta repulsa e depois a curiosidade.

No Mercado Ver-o-peso em Belém do Pará, o alimento tornou-se uma parada turística e dificilmente o visitante deixa a bela capital paraense sem degustar o prato exótico.

Fonte: https://www.coisasdaroca.com/

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