Nasce o Projeto Mariposa

O projeto criado pela advogada Nancy Segadilha auxilia estabelecimentos a melhorar acessibilidade para PCDs

 

Surgindo da necessidade que os empresários têm de passar pela metamorfose da acessibilidade, o Mariposa nasce como um projeto inclusivo que tem como intuito a celebração da diversidade. “Queremos globalizar o pensamento de que a união realmente faz a força, e que juntos podemos criar um presente e futuro melhores”, comenta Nancy.

Como funciona

Consiste em um cadastro onde o empresário inscreve seu estabelecimento no site e disponibiliza as informações e as necessidades para Pessoas com Deficiência que o local supre. Feito isso, um perfil da empresa será criado e ficará à disposição dos usuários, que podem logar com e-mail ou conta do Facebook.

A plataforma disponibiliza comentários, fotos, avaliações de 1 a 5 representadas por estrelas, que ficam expostas no perfil do estabelecimento. Dessa forma, a Pessoa com Deficiência poderá sugerir melhorias, fazer elogios ou críticas.

“O Projeto Mariposa é a realização de um sonho em busca da efetiva inclusão, que compartilho com todas as Pessoas com Deficiência nessa construção de uma plataforma digital. Hoje podemos ser apenas um sussurro na sociedade, mas iremos ecoar porque a acessibilidade é um direito nosso e juntos vamos voar”, destaca a advogada.

Assista ao vídeo compartilhado no instagram do Projeto Mariposa (@projeto.mariposa):

Sobre Nancy Segadilha

Foto: Sérgio Mourão

A Advogada Nancy Castro Segadilha inspira milhares de pessoas em todo o mundo. Ela traz no sangue a origem da mulher guerreira e com sua atitude de coragem, supera limites, ultrapassa as barreiras e é exemplo por onde passa. Ela provou para o Brasil inteiro que o limite é literalmente o céu, ao se tornar a primeira tetraplégica do País a saltar de paraquedas, em julho de 2019. Nancy levou ao céu do Amazonas a campanha ‘Inclusão dever de todos’, que ficou conhecida nas redes sociais pela hashtag #InclusãoDeverDeTodos.

Há 14 anos, Nancy se tornou uma Pessoa com deficiência. Sentada no banco de trás de um veículo, viu em segundos, sua vida mudar completamente. O simples gesto de desviar de um buraco provocou o movimento chamado chicote, naquele instante ficou tetraplégica. Mas antes mesmo de pensar nos movimentos do corpo ela enfrentou uma verdadeira batalha pela sobrevivência.

Pelo reconhecimento ao intenso trabalho em defesa dos PcDs, essa guerreira já recebeu grandes honrarias pelo seu trabalho efetivo e atuante, como a medalha da ordem do mérito acadêmico da Escola Superior da Magistratura do Amazonas e o primeiro prêmio de Direitos Humanos da Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa do Amazonas, entre outros.

Foto: Sérgio Mourão

“Sou muito grata a todas as carinhosas homenagens que recebi. Daqui para frente, o que exala no meu coração, é que todas, mulheres e homens, PcDs ou não, sejamos exí- mios defensores dos direitos, da acessibilidade, da inclusão, afinal, isso é dever de todos e juntos vamos fazer com que o mundo seja verdadeiramente inclusivo”, finaliza.

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Caio Cabral