A estiagem que deu flores
A primeira amazonense a exportar biojóias – jóias elaboradas com materiais extraídos da floresta amazônica – Rita Prossi, não pára criar. A designer e poeta, cuja marca de biojóias leva seu nome, acaba de lançar a coleção Florescer, com flores naturais vitrificadas e em prata.
“A proposta dessa coleção nasceu devido à grande seca que o Amazonas sofreu em 2023 e que prejudicou demais nossa flora. Por isso decidi eternizar as flores quando elas voltaram a nascer”, explicou Rita. A coleção inclui colares, brincos, anéis e pulseiras feitas com sementes de tucumã, jarina, madeira de reaproveitamento e fibra de arumã.
O inverno é do algodão
Quem o inverno está batendo à porta no Brasil, isso todos que vivem no Sul e Sudeste já sentiram. Mas em um País tão grande o clima pede roupas mais versáteis, capazes de aquecer sem sufocar. E em se tratando de sustentabilidade aí que a coisa se complica. Por isso a marca Nalimo, 100% feita por mulheres indígenas, acaba de relançar seu sobretudo feito em linho e algodão cru e podem ser encontrada no site da marca pra lá de sustentável: www.nalimo.com.br.
Meu pé de árvore
Conhecida por fabricar cosméticos com matéria-prima da floresta, como o breu branco e o açaí, a Simbioze Amazônica (www.simbiozeamazonica.com), uma start up amazonense que hoje é uma empresa reconhecida nacionalmente, acaba de fazer sua parte no processo de cuidado com o meio ambiente. Por meio do projeto “Meu pé de Árvore” a empresa plantou 200 mudas de árvores nativas em um sítio no interior de Rondônia.
O proprietário, cuja renda familiar vem principalmente da bioecomonia, através de cosméticos e produtos artesanais, recebeu isumos, sementes e orientação técnica para o plantio. A expectativa é que em 20 anos essas futuras árvores possam gerar até 50 toneladas de sequestro de carbono na atmosfera. Isso porque nem só de vendas vive uma empresa amazônica.
Lodge no Amazonas com energia 100% limpa
O Juma Amazon Lodge, hotel de selva em Autazes (a 100 quilômetros de Manaus), optou por ter sua energia elétrica de fonte 100% limpa. E investiu R$ 2 milhões na construção de uma usina solar com 268 painéis-duplos (modelo Tsun-550w), gerando 145 mil watts de potência.
Com inversor modelo Niagara e mais de uma centena de baterias Moura, o conjunto permite que o hotel elimine completamente o uso de gerador – que fica disponível apenas para backup(antes o gerador era utilizado em complemento ao sistema solar anterior, que era menor). Esse processo, além de não poluir o meio ambiente, resulta em uma economia de aproximadamente R$ 45 mil por mês. Ganham todos: o planeta e o hotel.
Para reservas acesse: www.jumalodge.com.br