CUIDADOS DESDE A INFÂNCIA

Bárbara Costa escolheu ser doutora das crianças e já é referência em atendimento pediátrico na capital amazonense.

 

Dedicação e amor pelo que faz. Isso a médica pediatra Bárbara Costa tem de sobra pela profissão, acompanhando o crescimento e desenvolvimento de crianças até o fim da adolescência. Não à toa, ela se tornou uma das referências na capital quando se trata de atendimento pediátrico.

Formada em Medicina pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com especialização em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria, Bárbara detalha que, desde pequena, sempre falava aos pais que queria ser médica e sempre gostou de criança. Mesmo em um período de crise existencial no final da graduação, a paixão de infância pela área acabou falando mais alto.

“Formei em medicina, mas, assim que terminei a faculdade, entrei em uma crise de identidade em relação a quem eu era e às minhas escolhas. Passei por uma fase de precisar ressignificar as minhas escolhas e foi aí que entendi o quanto que a infância influencia bastante na formação da nossa identidade e nas nossas decisões de vida. Foi aí que surgiu a paixão pela educação parental e a parentalidade consciente, que hoje trago comigo como propósito de vida”, salienta a médica, que também é educadora parental pela Positive Discipline Association.

 

Consciência & Empatia

Um dos grandes prazeres de Bárbara é auxiliar pais a lidarem com birras e explosões de comportamento dos seus filhos, bem como ensinar as crianças a aprenderem habilidades de vida. “Eu comecei a ver os padrões de comportamento que as crianças apresentavam nas consultas e percebi como é difícil para os pais lidar com esses comportamentos desafiadores. Então decidi ajudar por meio da educação parental. Hoje, nesse meu trabalho, gosto muito de trabalhar a consciência e a empatia com os pais”, pontua.

A pediatra explica que a consciência está relacionada a quem eles são, tanto no aspecto da identidade quanto dos princípios e valores que aprenderam em casa. “Acredito que, pra ajudarmos os filhos, precisamos primeiro nos curar da nossa própria infância. Existem estudos que dizem que, mesmo com bons pais, a maioria de nós cresce com alguma ferida de rejeição, abandono, mágoa de algo que tenha vivido na infância. E isso acontece muitas vezes pela interpretação equivocada que a criança tem dos fatos que acontecem à sua volta. Muitos de nós precisamos ressignificar algo e mudar a nossa percepção desses fatos”, explica.

É aí, então, que entra o segundo ponto: a empatia. Bárbara comenta que os pais passam a olhar para a criança que foram e conseguem entender um pouco da percepção que uma criança tem. Por conseguinte, conseguem ter empatia pelos filhos, o que facilita na hora de ajudá-los.

“Uma dica que dou para os papais e mamães: invistam na saúde emocional das crianças. Às vezes, coisas simples já ajudam, como ter um momento especial entre pais e filhos, que permite criar uma conexão ou empoderar a criança. A infância é o melhor momento para ensinar habilidades de vida para as pessoas, porque é aí que a nossa mentalidade está sendo formada”.

 

Instagram: DRABARBARACCOSTA

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