A mulher empoderada do século XXI

Formada pela Universidade Federal de Rondônia, Dra. Iris Trevisan tem um modo de viver independente, com liberdade de expressão e segurança sempre presente. O amor pelo Direito foi construído aos poucos e a paixão pela polícia ocorreu após a morte de seu pai. Acompanhe nossa entrevista e conheça mais sobre essa que tem o empoderamento como incentivo para outras mulheres

 

O feminismo é uma doutrina que preconiza o aprimoramento e a ampliação do papel e dos direitos das mulheres na sociedade. Porém, as mulheres sempre sustentaram a sociedade no modelo patriarcal de ser e esse modelo sobreviveu justamente pelo fato da existência de mulheres completamente submissas. Como incentivadora de mulheres, Dra. Iris Trevisan prega e pratica a prática da igualdade e do gênero. “Acredito que o feminismo incluí a não inclusão de submissão de um para com o outro, até porque atualmente nossa realidade é a de famílias sustentadas por mulheres, num mundo de homens ausentes e irresponsáveis. Se isso é ser feminista, então sou feminista com muito orgulho e acho a o máximo o movimento que milita nesse sentido”.

O empoderamento feminino, basicamente, se refere a dar poder para outras mulheres e cada mulher assumir seu poder individual. Com isso, há crescimento e fortalecimento do papel de todas na sociedade. Trevisan nos fala que ser empoderada em uma terra de homens extremamente machistas é ser dona do próprio nariz, pagar suas próprias contas, decidir o rumo da própria vida, além de ter filhos lindos e cuidar deles com todo amor. “Além de tudo isso, ser empoderada é poder ser maestra da própria sinfonia, por esforço próprio. Ser empoderada é não ter medo de correr atrás e fazer as próprias conquistas. Ser empoderada é se bastar e ser feliz e grata diariamente”.

 

 

Como mulher empoderada, Dra. Iris optou por uma profissão para servir a sociedade. Porém, sua escolha não se deu apenas por esse motivo. A paixão pela polícia ocorreu após a morte do meu pai, que infelizmente foi vítima de latrocínio. “O envolvimento de qualquer pessoa com o setor social está direta ou indiretamente ligado às questões humanitárias e eu sempre quis trabalhar em algo social. Não gosto de mentiras, então estar na advocacia defendendo criminosos nunca passou pela minha cabeça. Ajudar o próximo sempre foi algo que me realiza, então nada melhor que ser uma servidora pública, pois isso me leva a estar ao lado dos brasileiros que são vítimas dos bandidos”.

E por desempenhar um trabalho em um segmento extremamente ocupado em sua grande maioria por homens, a doutora nos fala que no início não foi fácil. “Os homens sempre nos olharam como incapazes de exercer a profissão. Até hoje causa estranheza a terceiros desconhecidos quando digo minha profissão. Mas, após conquistado o respeito dos colegas acabamos por ser admiradas e até invejadas, de forma boa é claro. Me sinto super à vontade em trabalhar com homens e isso nunca foi um grande problema para mim”.

 

 

Para encerrar essa entrevista, perguntamos o que é ser feliz. E na opinião de Iris, ser feliz é viver o presente! “O hoje é um presente! Ser feliz é entender que por mais que tenhamos planos, nem sempre temos tudo que queremos e devemos aceitar isso. A felicidade é permeada por momentos de infelicidade e insatisfação, mas quem faz a intensidade da tempestade (infelicidade) somos nós mesmos. Hoje para mim, ser feliz é estar com meus filhos e todos com muita saúde, podendo admirar as belezas naturais que temos onde moramos, mesmo podendo viajar para outros inúmeros lugares. Ser feliz vem de dentro, sozinhos em nosso mundo. Se podemos ser felizes nessas horas, como aconteceu na pandemia, podemos ser felizes em qualquer situação. Viva o hoje, ame e agradeça pelo que tem”, finaliza Trevisan.

 

 

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