Sílvia Pfeifer prestigia colegas de “Reis” no teatro

“A História é Uma História” conta com Bruno Ahmed, Bruno Suzano e Paula Barros no elenco.

Um dos maiores nomes das novelas, a atriz Sílvia Pfeifer foi conferir o espetáculo “A História é Uma Istória”, de Millôr Fernandes. O espetáculo adaptado por Paula Barros, conta com Ernesto Piccolo na direção.

No palco, Bruno Ahmed, Bruno Suzano e Paula Barros se dividem contando, de forma animada e debochada, casos sobre a história. Sílvia trabalhou com Bruno Ahmed e Bruno Suzano no sucesso “Reis”, da Record TV.

Encenada pela primeira vez em 1976, a peça tem sua maior força na relação entre espectador e atores e no sarcasmo característico dos textos de Millôr Fernandes. Para Bruno Ahmed, a montagem chega no momento ideal de provocar novas reflexões:

“No palco, relembramos fatos históricos que já aconteceram, no entanto, parece que o texto foi escrito hoje. Ele nos faz refletir sobre as decisões que tomamos ao longo da trajetória da humanidade, nos faz pensar sobre o papel do homem nesse percurso e reestreia num momento crucial da nossa história democrática, provocando reflexões mais do que atuais”, diz.

A ideia de reviver o espetáculo surgiu em 2017, quando Paula Barros criou uma cena baseada no texto para um festival de esquetes que se tornou um grande sucesso. Ao mesmo tempo, o ator Bruno Ahmed buscava uma comédia para produzir. Ambos decidiram realizar o projeto pela sua espantosa atualidade e por acreditarem que o humor é uma excelente forma de provocar reflexões.

“O sucesso da primeira temporada confirmou a necessidade de encenarmos esse texto. Para mim, a vida não acontece sem humor, nos bons e nos maus momentos. O humor é uma ferramenta que gera a graça e o riso, mas que também faz pensar no porquê de estamos rindo, ou não, daquela situação”, diz a atriz e idealizadora Paula Barros.

Convidado para conduzir a frenética direção, que conta com mais de 100 movimentos de marcação, Ernesto Piccolo ressalta a contemporaneidade do texto:

“Um espetáculo feérico, como propôs o mestre Millôr Fernandes. Uma retrospectiva da história cheia de humor e aventuras num ritmo alucinante. Um deleite que não perde a força, nem a atualidade”, conclui.

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