Priscilla Lima. Doutoranda em Sociedade e Cultura na Amazônia – UFAM com estudos sobre infância, desenvolvimento humano e aprendizagem. Mediadora cognitiva pelo Instituto Reuve Feurstein- Israel. Residente de Dificuldades de Aprendizagem da Disclinica sob a supervisão Dr Rafael Pereira – Lisboa-PT. Aplicadora de ABA – Analista do Comportamento Aplicado (em formação) para atendimento de Autista e Aspergers pelo Núcleo Tatiana Serra-SP. Psicopedagoga Clínica Pedagoga.
O fim do ano letivo está se aproximando e com ele os boletins apresentam um resumo mais complexo do desempenho escolar dos filhos, o que pode significar orgulho para muitos pais ou, para outros, ser motivo de preocupação, como um boletim coberto por notas vermelhas. “As notas baixas são a ponta de um iceberg, que pode esconder diferentes questões“, destaca a Dra. Priscilla Lima, psicopedagoga clínica e terapeuta cognitiva.
Para a especialista, antes de qualquer medida, é necessário identificar os fatores que cooperam para o baixo rendimento e a baixa performance escolar da criança ou do adolescente. Muitos problemas de aprendizagem podem estar relacionados à falta de atenção, concentração e memória que, ao longo dos anos, podem ocasionar quadros de estresse infantil, depressão e isolamento.
Para entender tais dificuldades, o psicopedagogo utiliza-se de diversos recursos como leitura, jogos, desenhos e outras técnicas de diagnóstico. Em nossa atuação, utilizamos Protocolos Padrão Ouro de Avaliação e Rastreio como o Denver II e a Bateria de Avaliação Bayley, Barcley e PROMAT, entre outros. Dessa forma, atuamos diretamente na origem do problema e buscamos soluções para que a criança ou adolescente não tenha prejuízos no processo de aprendizagem, ao longo de sua vida escolar.
Cada pessoa aprende num ritmo diferente. Sendo assim, prestar atenção nos nossos filhos e nos sinais que eles mostram é a melhor maneira que temos para ver se uma consulta a um psicopedagogo é necessária. Os pais devem redobrar a atenção quando os filhos apresentam súbita queda no rendimento. “Trata-se de uma forma de expressão da criança e do adolescente, que de maneira simples quer dizer que algo não vai bem com ele. Como se trata de um período de intensas transformações, é papel da família estar atenta, fornecendo suporte afetivo e profissional quando necessário“, enfatiza a psicopedagoga.
A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento, relacionada com a aprendizagem, considerando o caráter indissociável entre os processos de aprendizagem e as suas dificuldades. Nesse sentido o psicopedagogo deve ser consultado sempre que o indivíduo apresentar dificuldades de aprendizagem seja na infância, na adolescência ou na vida adulta. “Ao perceber qualquer tipo de dificuldade de aprendizagem, recomendamos claramente a necessidade de se procurar um psicopedagogo, profissional especialista em Dificuldades de Aprendizagem, pois o mesmo pode auxiliar e contribuir significativamente para que pessoas”, assim encerra a psicopedagoga.
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