A notícia de que Meghan Markle sofreu um aborto natural em julho, segundo o que afirmou a própria duquesa de Sussex em uma entrevista que ela deu ao “The New York Times” e que foi publicada nessa quarta-feira, caiu como uma bomba nos bastidores da monarquia do Reino Unido. De acordo com informações divulgadas nas últimas horas pelos principais correspondentes reais de lá, assessores palacianos da rainha Elizabeth II e dos príncipes Charles e William estariam “em choque” com a revelação e certos de que a mulher do príncipe Harry está preparando o território para transformá-los em vilões perante os olhares do público. E com o aval do marido.

Considerada como a principal causadora do #Megxit, que foi sua saída junto com o sexto na linha de sucessão ao trono britânico da Casa Real de Windsor no começo do ano, Markle deu a entender no bate papo com o “Times” que possivelmente o estresse resultante da luta do casal contra vários meios de comunicação que acusa de terem invadido sua privacidade de lá pra cá foi o que a fez perder um bebê – o que por sua vez seria culpa da família real mais famosa do mundo, que na visão já conhecida dos Sussexes não os teria acolhido devidamente.

Nada disso, claro, foi dito na entrevista, mas foi entendido nas entrelinhas pela turma que cuida da imagem de Elizabeth II e dos dois sucessores naturais da monarca, ambos bastante críticos de Markle. Em seu relato ao “Times”, a ex-atriz de 39 anos contou que estava trocando a fralda de Archie Harrison, seu filho com Harry, quando sentiu uma forte cãibra que a levou ao chão. A partir daí, uma “dor insuportável” a acometeu e a fez entender o que estava acontecendo. Markle também disse que o duque de Sussex, que já tem um histórico de depressão e outras doenças mentais, estaria “arrasado” com a perda de seu segundo herdeiro.