A Lei 11.638/2007 trouxe mudanças profundas na contabilidade das empresas brasileiras. Para aquelas enquadradas no Lucro Real, o impacto foi direto sobre o controle do ativo imobilizado, exigindo maior transparência e aderência às normas internacionais.
Um dos pontos principais é a obrigatoriedade de avaliar a vida útil econômica dos bens. Isso influencia diretamente o cálculo da depreciação e o valor contábil dos ativos, afetando o resultado tributável da empresa. Quem ignora essa exigência corre sérios riscos fiscais.
O contador deve orientar a diretoria sobre a importância de manter laudos técnicos, revisar ativos anualmente e garantir que os registros contábeis reflitam a realidade econômica da empresa. É uma exigência legal — e uma vantagem estratégica para quem sabe aplicar.
Gustavo Merolli
Especialista em Ativo Imobilizado, atua desde 1993
com Assessoria de Comunicação Corporativa, além de ser
Diretor de Redação, produtor audiovisual de
documentários e apresentador do podcast MerolliCast.