Se você tem tido fraturas com muita facilidade, fique atento: pode ser um indício de osteoporose. Segundo estimativa da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), a doença acomete mais de 10 milhões de brasileiros. As projeções da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) revelam que o número anual de fraturas de quadril, relacionadas à osteoporose, (atualmente, 121.700 fraturas por ano) deverá atingir 140 mil pessoas, até 2020.
A doença causa a diminuição da massa óssea, resultando em ossos frágeis e porosos. O curioso é que a osteoporose não causa dor, ou seja, muitas pessoas só a descobrem quando há alguma fratura. Quem está mais propício ao problema é a mulher (apesar de que alguns homens também podem ser acometidos), sendo que o tipo mais comum da doença ocorre depois da menopausa, que é o último período menstrual, identificado após 12 meses de amenorreia (ausência de menstruação). Acontece, em geral, entre os 45 e 55 anos.
Segundo a Dra. Karina Tafner, ginecologista e obstetra, especialista em Endocrinologia Ginecológica e Reprodução Humana pela Santa Casa, e especialista em Reprodução Assistida pela FEBRASGO; neste período, a queda do hormônio estrogênio leva a uma diminuição da densidade óssea (osteopenia/osteoporose), pois o estrogênio ajuda a preservar os ossos.
Mas como evitar a osteoporose?
Em
primeiro lugar, de acordo com a ginecologista, conhecendo quais os fatores de
risco. Dentre eles, destacam-se o tabagismo, a idade mais avançada, a dieta
(alimentação rica em proteína e sal, e alimentação pobre em leite e derivados,
principalmente na adolescência, quando o osso atinge o “pico de massa
óssea”), baixo peso, medicações (o uso de alguns medicamentos, como
corticoides e anticonvulsivantes, aumentam a chance de perda óssea) e doenças
que interferem na absorção intestinal, como doença celíaca (intolerância ao
glúten), por exemplo. Outra grande aliada da osteoporose é a falta de atividade
física, incluindo exercícios aeróbicos e musculação.
“Para descobrir se você tem osteoporose é preciso fazer o exame de densitometria óssea, que mede a densidade do osso. O tratamento não é complicado, mas envolve uma série de cuidados como a reposição adequada dos níveis de cálcio (seja por dieta ou medicação), a reposição de vitamina D, além de medicações que vão atuar diretamente no osso, estimulando a formação óssea ou inibindo seu desgaste”, explica a Dra. Karina. Para quem faz uso de medicamentos que possam causar a osteoporose, fica o alerta: não deixe de fazer a prevenção, buscando periodicamente o acompanhamento médico. “Lembre-se de que os ossos são fundamentais para a sustentação do nosso corpo, além de servirem de proteção a muitos órgãos”.
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