Yves Saint Laurent
Uma onda aos shorts e às pernas de fora foram a estética dominante do desfile da Saint Laurent. O diretor criativo, Anthony Vaccarello, tomou as silhuetas características da década de 1980 como inspiração, colocando vestidos com ombros marcados e decotes profundos na passarela. O clima rocker também entra nessas referências, especialmente nos shorts de couro, nas calças skinny, nas botas com plataformas enormes. Gostei também dos looks masculinos, com ternos de veludo ajustados ao corpo.
Dior
O Desfile aconteceu no museu Rodin, a diretora criativa Maria Grazia chiuri escolheu a temática feminista, teve em especial os eventos de1968 como inspiração para outono/inverno 2018/2109.
O desfile iniciou com suéteres soltinhos com a frase com o símbolo “paz e amor” e o lema “não é não”.
O desfile trouxe muitas peças do tipo “school” caso das saias xadrez que vieram em modelos de tule transparente. Blazers, calças e botas de patchwork de fuxico, jeans e veludo. Os vestidos de festa ganham bordados em linha de floral, sobrepostos com casacos militares. Também chamaram a atenção os casacos prateados.
No desfile, ressurge ainda a clássica bolsa Saddle, em forma de sela de cavalo, um hit da marca entre o fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000.
Givenchy
Clare Waight Keller vem recolocando a Givenchy nos trilhos da relevância e das marcas-desejo da moda. Inspirada no filme ‘Fome de Viver’ e Berlim pré-queda do Muro, contrapõe brutalismo e glamour, couro e rendas, numa coleção com ares noturnos chiques e sofisticados. Outro destaque: os vários casacos de pele (todas sintéticas, como reza a cartilha engajada da moda de agora) usados sobre peças de alfaiataria e sobre delicados vestidos de renda.
Balmain
Coleção com tema #joinmyreality, a marca mostrou que é possível o efeito holográfico ter seu um ar “couture” e ser usado de maneira cool até mesmo no inverno. Looks capas, saias, calças e blusas escamadas dominaram a passarela.
Valentino
As flores apareceram nas mais diversas maneiras na coleção de Pierpaolo Piccioli. Em estampas, babados e acabamentos. O que se viu foi muitos looks monocromáticos, túnicas, vestidos com pantalona e capas com capuz. Cartela de cores super sofisticada. Amei!
Louis Vuitton
Com cenário do Louvre numa sala do séc.XIX, o desfile encerrou a semana de moda Parisiense. A aposta da marca foi em vários vestidos e saias leves plissadas na altura do joelho. Ombros estruturados, looks na sua maioria fluídos, contraposto as skinies usadas com jaquetas de diferentes formas. Resumindo a coleção de outono/inverno #LW veio com uma pitada 80’s vintage e futurista com uma mistura texturas. Elementos esportivos e rock n’ roll.
Chanel
Sobriedade, anos 1980, florestas e outono ajudam a desenham o inverno 2019 da Chanel, desfilado na terça, 6, último dia da Semana de Moda de Paris. Com árvores e folhas secas, musgos compondo o cenário bucólico no interior do Grand Palais, com direção criativa de Karl Lagerfeld. Na cartela de cores discretas (muito preto, algum cinza, poucos beges e um ou outro brilho, nos comprimentos longos e nos sapatos baixos, sem muitos delírios, visualmente falando). Destaque para as bolsas maiores.
Elie Saab
O desfile aconteceu também no Grand Palais com muita renda, brilho e babados, seguindo a mesma linha que faz para noivas e festas. Na passarela tiveram muitas flores bordadas nos tecidos dando um toque primaveril as cores mais escuras do inverno.
Balenciaga
Georgiano Demna Gvasalia buscou inspiração no universo do snowboard e dos refugiados, com a cultura street e as novas tecnologias. Na passarela, investe em peças de alfaiataria construídas por meio de impressão 3D, trabalhando ancas e volumes em construções com quase nenhuma costura, promove uma inusitada mistura de cores neutras e vibrantes, cria um efeito com camadas de casacos sobrepostos e volumes intencionalmente exagerados, sugere ironias com estampas de cachorros fofos em bolsas ou de uma boyband imaginária num moletom e arremata isso tudo com uma série de peças com o logo da World Food Programme, com renda revertida para a instituição.
Hermès
A nova coleção Outono/inverno 2019 da marca mais Parisiense, está muito poderosa, com muito couro como segunda pela, o preto também apareceu bastante nos casacos, calças e jaquetas. Um jardim verde e vermelho a céu aberto numa escola pública foi o cenário do desfile. Num segundo momento do desfile a cartela de cores da Hermès trouxe vermelho, amarelo e azul marinho. Mas nenhuma destas teve tanto destaque que o tom de verde apresentado em mais de 6 modelos.
Alexander McQueen
A estilista Sarah Burton ousou bastante em peças estruturadas, alfaiataria e vestidos de festa inspirados em insetos.
Franjas, penas, tons fúcsia e Bordeaux.
Miumiu
Uma questionadora de convenções de bom e de mau gosto, Miuccia Prada trouxe o tema à tona na apresentação do inverno 2019 da marca Miu Miu. Cookie Mueller, a atriz e colaboradora frequente do cineasta cult John Waters, é uma referência aqui. Nos cabelos volumosos, nos olhos gatinho e no estilo também. Na passarela entram em cena combinações como, um jeans de cintura alta elástica usado com dois cintos largos de fivelas indiscretas e um suéter de lã roxo sobre camisa jeans ou num casaco enorme usado sobre um microvestido de couro. Tudo bem maxi mesmo!
GiamBattista Valli
Ousou da beauty no seu desfile, com uma make brilhante com muito glitter no rosto. A coleção teve inspiração de artistas 70’s criando um universo multicultural.
Stella McCartney
Com rendas, denim, e casacos de pele eco-fur na sua coleção outono/inverno 18/19.
Comes des garcons
Uma das marcas mais queridinhas dos fashionistas teve desfile com inspiração no movimento “Camp” conhecido por teatralidade e grotesco. Mostrou que a moda também é sonho, desapegando dos padrões pré-estabelecidos por Reika Wakubo.
Nina Ricci
Repetiu os tons pastéis da última temporada, looks com inspiração militar com silhuetas…. Mas também dando toques de suavidade e sensualidade em alguns looks.