Foi isso que aconteceu com a filha de 12 anos da Ednilza Guedes , aprovada em quatro concursos públicos da Susam e Seduc, mas optou por atuar no segmento de Análises Clínicas, no ministério da saúde, exercendo a farmácia, sua verdadeira paixão. Ednilza também fez parte do programa Saúda da Família no Iranduba onde também atuou como assessora da Secretária de Saúde do município. Ocupou também a chefia do Apoio e Diagnóstico do Pronto – Socorro da Criança e a Sub Gerência de medicamentos da central de Medicamento (Cema).  Ednilza Guedes possui uma esplendida carreira na área da saúde e sempre usou seu conhecimento em projetos para benefícios da comunidade, permitindo com que a população pudesse usufruir melhor da saúde pública.

Mas uma notícia pegou Ednilza de surpresa “A descoberta da Diabetes da minha filha Deborah Correa com 12 anos foi um choque, senti como se tivesse faltado o chão e aquilo não era real, não estava acontecendo comigo, pois somente acreditei quando fecharam todo diagnóstico e após sua saída da UTI ainda questionava muito” disse Ednilza.

Para ela, o papel dos pais é de suma importância para melhorar a qualidade de vida do filho diabético, apoiando, educando, amparando e lhe dando total proteção enquanto o filho ainda não tiver pleno amadurecimento emocional e mudanças físicas ao longo do seu   desenvolvimento físico.  É fundamental que eles entendam que podem levar uma vida perfeitamente normal, mas com regras que diabéticos terão que carregar a vida inteira formando um tripé para saúde: como alimentação, exercício físico e insulina diaria.

Durante a entrevista Ednilza foi questionada se é possível aparecer casos de diabetes em uma família que não tinha histórico da doença? Em resposta ela explicou que existe a possibilidade sim e que o diabetes tipo 1 é mais frequente em crianças, decorre de uma falência total do pâncreas que deixa de produzir insulina. Os portadores de diabetes devem ter atenção redobrada  em diversos aspectos do dia a dia, a fim de evitar o descontrole das taxas glicêmicas e suas possíveis complicações sobre a saúde do corpo. O diabético deve priorizar os carboidratos integrais, ricos em fibras e que impedem a elevação brusca da glicemia, fazer exercícios, tomar suas insulinas, fugir do estresse para ter uma vida saudável sem complicações da doença.

Deborah correia faz o tratamento pelo SUS mas algumas vezes as insulinas atrasam e necessário comprar, eles compram também o free Style, agulhas descartáveis para aplicação, alimentos integrais e vitaminas que ela faz uso regularmente. A despesa mensal sai em média  R$ 1.200,00 quando não compramos a insulina.

“O que poderia mudar em nosso Estado, seria o tratamento do diabético com uma política eficaz de educação e controle do diabetes, uma boa logística na distribuição de insulinas e insumos contemplando novos cadastros de pacientes. Monitoramento nas escolas e universidades para melhorar  o controle da doença, prevenindo ou retardando as complicações”.

Sugeriu Ednilza que agora convivendo com a doença na família enxerga soluções para prevenção da doença principalmente com a criação de um Centro de Referência de Diabetes.
@ednilzaguedespodemos