Disparou o número de cirurgias plásticas faciais realizadas nos hospitais de Nova York desde o começo da pandemia, um indício de que muitos moradores da cidade decidiram aproveitar o uso obrigatório de máscaras em seus ambientes públicos para esconder seus pós-operatórios.
Só no consultório da cirurgiã plástica Jennfer Levine, que fica no chiquérrimo Upper East Side da Big Apple, o número de pessoas em busca de intervenções estéticas desse tipo praticamente dobrou entre março e setembro em relação ao mesmo período de 2019, conforme a profissional disse em entrevista ao “New York Post”.
“As pessoas estão aproveitando o fato de que agora têm um bom motivo para esconder seus rostos depois de serem operadas”, Levine explicou ao jornal sobre o aumento de demanda por seus serviços.
De acordo com dados compilados pelo “Post”, julho foi o mês que mais teve esticas e puxas em NY nos últimos nove anos, sendo que as rinoplastias e os facelifts figuraram entre os procedimentos mais pedidos durante seus 31 dias, perdendo apenas para as aplicações de botox e ácido hialurônico, campeoníssimas não somente por lá mas também em várias outras grandes cidades do mundo.