Atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), o desembargador Jorge Manoel Lopes Lins contabiliza uma jornada exitosa a favor da justiça.

Há 38 anos, o desembargador Jorge      Manoel Lopes Lins dava início a uma trajetória de sucesso na Magistratura, em prol da promoção da justiça social e do combate das desigualdades. Hoje, ocupa o posto mais alto do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), enquanto presidente do órgão para o biênio 2022-2024, assumindo o desafio de combater a indústria das fakes news.

“A minha atuação como presidente ocorre durante um período político de afirmação dos valores democráticos, momento em que os cidadãos se encontram cada vez mais engajados com questões de grande importância para o desenvolvimento social. As ações estão de acordo com as recomendações emanadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, pontua o magistrado, que ingressou na carreira com 28 anos de idade.

 

De acordo com o desembargador – que sempre se sentiu vocacionado para atuar na área jurídica –, é uma honra assumir uma função que exige tanto compromisso. “Sinto-me inteiramente à vontade no exercício do cargo. A Presidência do Tribunal Regional Eleitoral é uma função de alta responsabilidade, pois o Presidente representa a instituição, além de presidir as sessões de julgamento e de todas as atividades administrativas e de gestão da Corte”, enfatiza.

Formado em Direito pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Jorge Lins comenta que optou pela área por incentivo da família e tendo como principal referência o tio, José de Jesus Ferreira Lopes, que foi desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM). Nomeado para o cargo de juiz em 1985, ele atuou nas Comarcas de Boca do Acre, Anori e Parintins. Depois disso, foi promovido para a capital amazonense, onde foi titular de Varas Criminais e Cíveis.

No ano de 2011, foi promovido, por merecimento, ao cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça. Já na Justiça Eleitoral, ingressou como membro suplente, assumindo, em seguida, o cargo de Corregedor e Vice-Presidente da Corte entre os anos de 2020/2022, até ser eleito como presidente.

O pai de Diogo, Rafael e Natália declara que o caminho da Magistratura foi e tem sido bastante trabalhoso, mas a satisfação de promover a justiça compensa todo o esforço. Para quem pretende se dedicar à carreira, o desembargador faz questão de deixar um conselho: “Trabalhe sempre com foco em promover justiça nos casos em que atuar, transmitindo ao jurisdicionado a mensagem de que a atuação do Poder Judiciário é voltada à pacificação dos conflitos sociais”.

Em entrevista exclusiva à nossa revista EM VISÃO, ele dá detalhes sobre essa jornada de excelência e sua vocação à magistratura.

 

1.    Primeiramente, por qual motivo o senhor escolheu esta carreira?

JL: Escolhi a carreira por vocação e agora tenho 28 anos na Magistratura, sendo 26 como Juiz e 12 como Desembargador. Ingressei na Magistratura com 28 anos de idade. Boca do Acre foi a primeira Comarca onde atuei, passando por Anori e, em seguida, por Parintins. Depois disso, fui promovido para a capital, onde fui titular de Varas Criminais e Cíveis.

2.    E como nasceu o amor pelo Direito?

JL: Optei pelo Direito por influência da minha família, considerando que o meu tio, José de Jesus Ferreira Lopes, foi Desembargador no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM).

3.    Em algum momento, cogitou ter outra profissão?

JL: Não, pois sempre me senti vocacionado para atuar na área jurídica.

4.    Quais foram suas principais referências na área do Direito? Por qual motivo?

JL: Minha principal referência sempre foi o meu tio, o Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, que me inspirou a seguir a carreira da Magistratura.

5.    Quem foram as pessoas que sempre o incentivaram para seguir nesta área, mesmo diante de todos os obstáculos?

JL: Além do meu tio, a minha mãe.

6.    Conseguiu chegar aonde queria? Como foi percorrer esse caminho?

JL: Posso dizer, com segurança, que sou realizado profissionalmente. O caminho da Magistratura foi e tem sido bastante trabalhoso, mas a satisfação de promover a justiça compensa o esforço.

7.    Como alguém que sempre esteve envolvido em movimentos em defesa dos interesses coletivos, acredita ter tido êxito em todas as suas empreitadas?

JL: Acredito que ninguém consegue sempre obter êxito nos seus projetos. Contudo, posso dizer que, com muito esforço e dedicação, alcancei objetivos significativos na Magistratura.

8.    Como é ocupar o comando do mais alto posto da instituição eleitoral estadual no Amazonas?

JL: Sinto-me inteiramente à vontade no exercício do cargo. A Presidência do Tribunal Regional Eleitoral é uma função de alta responsabilidade, pois o Presidente representa a instituição, além de presidir as sessões de julgamento e de todas as atividades administrativas e de gestão da Corte.

9.    Para o senhor, quais os maiores desafios de um magistrado e, especificamente, do Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas?

JL: Penso que o maior desafio da magistratura consiste na própria prestação jurisdicional de forma célere e justa, de modo que o magistrado, enquanto membro do Poder Judiciário, consiga, efetivamente, promover o sentimento de justiça na sociedade. Os desafios como presidente do TRE são inerentes e compatíveis com o exercício do cargo. A Justiça Eleitoral possui competência para realizar atividades de alistamento eleitoral, votação, apuração de votos, diplomação de eleitos, ou seja, trabalha para garantir o respeito à soberania popular e à cidadania. De forma objetiva, o maior desafio como presidente do TER é conduzir, organizar e presidir o processo de Eleições Gerais.

10. Quais são suas metas e principais projetos frente à Presidência do TRE/AM?

JL: Durante a minha gestão como Presidente do TRE/AM, presidi com êxito as últimas eleições gerais e sempre defendi que nossa atuação se desenvolvesse com a maior transparência, sendo este o foco principal da minha administração.

11. Como descreveria a sua atuação enquanto presidente do TRE/AM?

JL: A minha atuação como presidente do Tribunal ocorre durante um período político de afirmação dos valores democráticos, momento em que os cidadãos se encontram cada vez mais engajados com questões de grande importância para o desenvolvimento social. As ações estão em acordo com as recomendações emanadas pelo TSE, campanhas de esclarecimento a população, orientação a eleitores e combate a fake news. Assim, é necessário que a atuação da Presidência da Corte Eleitoral esteja sempre atenta às necessidades dos eleitores, garantindo a credibilidade das urnas eletrônicas e demais serviços prestados pelo TRE/AM.

12. Como o senhor lida com a revolução das redes sociais em seu trabalho?

JL: A utilização de redes sociais no trabalho tem ajudado a divulgar as atividades do TRE/AM e penso que esse tem sido um ponto muito favorável na aproximação da instituição eleitoral com a sociedade.

13. Em sua opinião, qual o segredo de sucesso na vida?

JL: Não acredito que existe um segredo para o sucesso. O importante é ser fiel às próprias escolhas e trabalhar com dedicação em favor de um propósito.

14. E qual conselho o senhor daria para quem quer seguir a carreira jurídica?

JL: Eu recomendaria que os interessados em seguir a carreira jurídica estudem muito e que se vocacionem, para que tenham envolvimento com as questões públicas e de maior interesse para a sociedade.

15. Especificamente para os magistrados que estão iniciando a carreira ou para aqueles que buscam este sonho, quais suas recomendações?

JL: Que trabalhem sempre com o foco em promover justiça nos casos em que atuarem, transmitindo ao jurisdicionados a mensagem de que a atuação do Poder Judiciário é voltada à pacificação dos conflitos sociais.

16. E o que o senhor pontuaria aos jurisdicionados após todas as tentativas de ataques pela qual atravessou o país?

JL: Enquanto magistrado, limito-me a dizer que a sociedade precisa continuar acreditando nas instituições democráticas e nas conquistas e avanços que foram obtidos com a promulgação da Constituição Federal de 1988.

17. Agora, entrando em uma parte mais pessoal, como o senhor faz para conciliar sua agenda profissional com a particular?

JL: Sempre conciliei as esferas pessoal e profissional da minha vida com organização e priorizando as questões mais importantes no dia a dia.

18. O que representa Manaus para o senhor?

JL: Manaus é a minha terra, lugar da minha família, dos meus antepassados. É o meu lugar no mundo.

19. Qual música o motiva e não sai da sua playlist?

JL: My way, do Frank Sinatra.

20. Qual obra literária o senhor considera inspiradora?

JL: Cosmos, de Carl Sagan.

21. Que filme o senhor considera marcante?

JL: 2001, uma Odisseia no Espaço.

22. Qual seu destino turístico favorito?

JL: Rio de Janeiro.

23. Quais são suas inspirações na vida?

JL: Minha mãe, meus filhos.

24. Deus para o senhor é?

JL: Tudo.

 25. Qual música o motiva e não sai da sua playlist?

JL: My way, do Frank Sinatra.

26. Qual obra literária o senhor considera inspiradora?

JL: Cosmos, de Carl Sagan.

27. Que filme o senhor considera marcante?

JL: 2001, uma Odisseia no Espaço.

28. Qual seu destino turístico favorito?

JL: Rio de Janeiro.

29. Quais são suas inspirações na vida?

JL: Minha mãe, meus filhos.

30. Deus para o senhor é?

JL: Tudo.