Bela, recatada e do estúdio: a artista revela que gostaria de ser historiadora antes de ser cantora e tem sido ativista, principalmente, pela causa dos povos indígenas.

 

Maria Gadú é a convidada do programa Conversa de Música da InnSaeiTV. A atração vai ao ar na próxima quarta-feira, 16 de fevereiro, pela plataforma e tem acesso gratuito. A cantora, compositora, instrumentista e produtora brasileira fala sobre a sua trajetória profissional, as cinco indicações ao Grammy Latino e sua relação com o cinema e com os livros.

Maria Gadú comenta o porque valoriza tanto o cancioneiro brasileiro e a música brasileira, sobre sua luta e ativismo pelos povos indígenas. A cantora também relembra que gostaria de ser historiadora antes de ser cantora e que hoje retomou essa vontade ao lidar com questões climáticas, sobre os povos indígenas e Amazônia. Ela vai a campo para observar o que acontece nos biomas e tem levado as pautas de responsabilidade social aos órgãos responsáveis, buscando melhorias. E fala também sobre a primeira Marcha das Mulheres Indígenas no Brasil. “Há muita doçura na luta indígena”, diz Gadú.

Além disso, Gadú fala sobre a influência de Marisa Monte às suas criações, além da presença das mulheres no main stream, e brinca: “Existem as belas, recatadas e do lar e as belas, recatadas e do estúdio”. Ela também citou referências musicais como Clube da Esquina e sobre seus processos de produção.

Sobre cinema, Maria Gadú opina sobre o filme Marighella (2019), que tem o Seu Jorge como protagonista. “Eu amei o filme, me deu uma sensação de pertencimento”. Ainda sobre produções audiovisuais, ela comenta sobre a importância de transmitir fatos históricos e que não podem ser esquecidos. “Um filme brilhante é ‘Última Floresta’, documentário da Gullane Distribuidora com o xamã Davi Kopenawa, com muita beleza e poesia e muito premiado pelo mundo”, indica Maria Gadú.

Maria Gadú regravou “Faroeste Caboclo”, da Legião Urbana, e confessa: “Gravei porque eu gosto! Eu amo Renato Russo, amo essa música, inventei um disco para gravar essa música”. O disco é um retrato da cantora, mas também uma mostra do momento pelo qual o Brasil está passando.

A cantora também comenta sobre as raízes da música indígena, na música brasileira. Ela fala sobre este e outros assuntos no programa Conversa de Música, na quarta-feira (16/02), às 19h, onde é possível acompanhar todo o bate-papo. Na InnSaei também é possível ver as entrevistas anteriores por onde já passaram nomes como Erasmo Carlos, Otto, Jorge Du Peixe, Pipi Piazzolla, entre outros.