O apoio da mídia dos Estados Unidos e do fãs de lá não foi suficiente para que Britney Spears conseguisse se livrar da tutela judicial exercida sobre suas finanças por seu pai, Jamie Spears, desde 2007. Em uma audiência que rolou em um tribunal da Califórnia, mais um capítulo do processo que a cantora abriu anos atrás a fim de tentar recuperar sua independência financeira, o juiz responsável pelo caso decidiu que as justificativas apresentadas em corte pela cantora para tentar conseguir isso não foram convincentes, razão pela qual ele manteve o controle legal da patriarca dos Spears sobre a fortuna dela, que é estimada em US$ 90 milhões (R$ 486,1 milhões).
O magistrado ainda aproveitou a ocasião para lembrar que ao longo de todo o imbróglio, que já dura quase 15 anos, a própria princesinha do pop deixou claro em inúmeras ocasiões que estava de acordo com os direitos concedidos para Jamie sobre seu dinheiro. Isso, claro, foi muito antes de os dois se desentenderem de vez, o que aconteceu a partir de 2018.
Brit, Jamie e sua briga estão em pauta nos EUA e no resto do mundo desde o recente lançamento do documentário “Framing Britney Spears” (algo como “Enquadrando Britney Spears”), uma produção do “The New York Times” para o Hulu. Dirigido pela jornalista Samantha Stark e desde já um forte candidato ao Emmy, o filme foi bem recebido pelo público e pela crítica e rendeu muitos posts nas redes sociais nos últimos dias, inclusive vários de celebridades que declararam apoiar a intérprete de “Toxic” em sua luta judicial – Sarah Jessica Parker e Bette Midler entre elas. Esse, no entanto, não é o fim da linha para a popstar, que deverá recorrer da decisão.