Aos 53 anos, Ingra Lyberato revelou, em entrevista ao portal Extra, detalhes de sua participação em ‘Pantanal’, que vai ganhar um remake na Globo em 2021. Baiana, ela tinha vindo passar o réveillon no Rio e decidiu curtir o verão na cidade. Nessa fase, Ingra trabalhava como bailarina e figuração em novelas, até que se apaixonou pela atuação e resolveu que investiria de vez na profissão. A partir daí, fez todos os cursos que podia e começou a atuar no teatro. Foi quando surgiu a chance de entrar para a TV.

“Namorava o Nuno Leal Maia na época e o Jayme Monjardim (diretor de ‘Pantanal’) estava atrás dele para um papel na novela ‘Kananga do Japão’. Fui procurá-lo dizendo que tinha um material do Nuno para entregar. Quando o encontrei, disse que, na verdade, queria mesmo entregar meu currículo e que buscava uma oportunidade. Ele me disse que esperava que eu fosse tão boa atriz quanto era cara de pau. Um ano depois, me chamou para o teste de ‘Pantanal’”, conta Ingra.

No teste, Ingra contracenou com Paulo Gorgulho, e a química dos dois foi tanta que ambos ganharam os papéis. E Madeleine, sua personagem na primeira fase da novela, mudou sua vida em todos os sentidos. Foi durante as gravações que ela se apaixonou pelo diretor Jayme Monjardim, com quem ficaria casada por seis anos. “Me apaixonei pelo Jayme ali no Pantanal. Mas a gente só foi ficar junto quando os dois já estavam solteiros. Foi quando gravamos a minissérie ‘O Canto das Sereias’, em Fernando de Noronha”, lembra a atriz.

Ingra participou dos primeiros 15 capítulos de “Pantanal”, e na novela seguinte, “Ana Raio e Zé Trovão”, ganhou o posto de protagonista. “Foi um pouco assustador a proporção que tudo tomou. Não estava acostumada e nunca tinha sonhado em ficar famosa. É difícil lidar com a exposição quando é muito grande. Depois desse trabalho, me afastei de tudo e fiquei quatro anos criando cavalos”.

Atualmente, a atriz vive em Porto Alegre, com o filho de 16 anos. Ela também acaba de lançar seu segundo livro, “A Natureza Oculta Iluminada”: “Guardo comigo até hoje a lembrança de quando pisei pela primeira vez no Pantanal. Entrei em êxtase. O impacto daquele lugar mudou minha vida para sempre”.