Uma amazonense de pulso firme, determinada, que sabe o que quer e que luta em prol dos mais humildes, de forma humana e admirável. São mais de 10 anos de carreira dedicados a política, ao povo do Amazonas e a humanidade de maneira geral. A Senadora Sandra Braga trilhou uma brilhante carreira pelas páginas douradas do país, chegou aonde chegou com muito profissionalismo e realizando um trabalho exemplar pela nação. Com tamanha responsabilidade parlamentar, ela atua em diversas áreas no Senado Federal, assuntos econômicos, educação, cultura e esporte, meio ambiente, entre outras. Administra muito bem as suas atribuições e faz o que mais bem sabe fazer, fortalecer a cidadania e a inclusão social, realizando projetos de lei que englobam desde portadores de síndromes a um melhor aproveitamento hídrico, visando atender aos períodos de seca onde a população sofre com a falta d’água. Para compartilhar os detalhes da carreira de sucesso desta humanista política e um exemplo de cidadã amazonense, tivemos esta entrevista incrível com ela. Confira:
Senadora, gostaríamos que contasse sobre seu núcleo familiar e formação acadêmica e profissional para ilustrar inicialmente nossa conversa.
Nasci em Manaus em 27 de julho de 1959. Sou casada há 33 anos com o senador licenciado e atual ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. Temos três filhas: Brenda, Bruna e Bianca. Sou formada em Letras pela Universidade Federal do Amazonas
Como se deu sua ascensão e trajetória ao Senado da República.
Como primeira suplente de Eduardo Braga no Senado, tomei posse após o licenciamento dele para assumir o Ministério de Minas e Energia. Sou filiada ao PMDB há 10 anos e, até a chegada ao Senado, minha atuação sempre esteve ligada à gestão de projetos com foco em políticas de desenvolvimento humano.
Meu primeiro cargo público foi como Secretária Municipal de Humanização da Prefeitura de Manaus, na gestão de Eduardo Braga, no período de 1994 a 1996. Nos seus dois governos (de 2003 a 2010) atuei como presidente do Conselho de Desenvolvimento Humano (CDH). Nesse colegiado, coordenei projetos voltados para o fortalecimento da cidadania e da inclusão social. Nosso trabalho também visava o fortalecimento e valorização de parcerias com entidades da sociedade civil, como igrejas, empresas privadas e universidades, que ajudaram o governo a gerar recursos para o Fundo de Desenvolvimento Humano. Outra missão do CDH era integrar as áreas sociais do próprio governo para otimizar os resultados e o alcance dos programas sociais, educacionais e de saúde.
Como tem sido seu dia a dia no Senado, desempenho, atribuições, e como consegue conciliar tudo isso com compromissos pessoais e familiares.
O meu dia a dia no Senado é bastante corrido, sou titular nas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE), Educação, Cultura e Esporte (CE), Serviços de Infraestrutura (CI), Subcomissão Permanente da Água, ligada à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle (CMA). Sou titular também da Comissão de Reforma Política do Senado Federal e das comissões mistas permanentes de Combate à Violência contra a Mulher e Sobre Mudanças Climáticas.
Participo ainda, como suplente, das seguintes comissões: Ciência e Tecnologia (CCT), Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e Meio Ambiente (CMA). Além das reuniões das comissões, onde discutimos e deliberamos projetos de lei em tramitação no Senado, participo das discussões e votações no plenário, que tem sessões à tarde e à noite.
Também faz parte do meu trabalho me reunir com ministros e secretários do Executivo para acompanhar e reivindicar a liberação de recursos federais para o estado. Uma parte da agenda também é reservada a reuniões solicitadas por prefeitos do interior do estado e representantes de sindicatos e entidades da sociedade civil, que me procuram para conversar sobre projetos em tramitação no Senado.
Quais projetos têm em mente e que pretende ainda desenvolver?
Recentemente apresentei três projetos de lei e meu foco para os próximos meses é conseguir a aprovação deles. O primeiro é o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 503/2015. Minha ideia com ele é simplificar o procedimento de doação de alimentos às organizações da sociedade civil, que atendem populações carentes.
Outro projeto é o PLS 504/2015, que estabelece um novo valor da pensão aos portadores da Síndrome da Talidomida. Essa doença causa o encurtamento dos membros e a aproximação deles junto ao tronco da pessoa. Atualmente, os portadores da síndrome recebem um auxílio do INSS no valor de R$ 359,63. Estou propondo a revisão desse valor para R$ 800, a partir de janeiro do próximo ano.
O terceiro projeto que apresentei é o PLS 505/2015, que cria a Política de Criação e Operação de Reservatórios de Acumulação de Recursos Hídricos. O objetivo desses novos reservatórios é permitir a regulação das vazões naturais das bacias hidrográficas, de forma a garantir que, mesmo com a falta de chuvas, o país esteja preparado para atender os múltiplos usos das águas, tanto pelo setor produtivo como pela população em geral.
Qual Mensagem gostaria de deixar para a nação como senadora da república?
Como disse na minha posse no Senado, todas as minhas ações e iniciativas no Senado Federal têm como objetivo melhorar as condições de vida das pessoas humildes do meu estado e de todo o Brasil. Eu acredito que como representante do povo no Parlamento, tenho que trabalhar pela melhoria da vida de quem nos colocou aqui. Eu trabalho para ser lembrada como uma senadora que atuou em benefício da população, principalmente da população amazonense.