Com amor e empatia, a médica gastroenterologista Arlene Pinto busca garantir a melhora da saúde intestinal de seus pacientes intestinal de seus pacientes.

 

Dor abdominal, vômito, diarreia. A presença desses sintomas pode servir de alerta para as doenças inflamatórias intestinais (DII), que atingem 13,25 brasileiros a cada 100 mil habitantes, segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). Ciente dessas estimativas, há nove anos, a médica gastroenterologista Arlene Pinto se dedica a tratar dos problemas da digestão e desconfortos gerais do aparelho digestivo.

Graduada pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com residência de Gastroenterologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Arlene almejava ser médica desde os cinco anos de idade, quando morava em Parintins, sua terra natal. Já a vontade de trabalhar na manutenção de todo o sistema digestivo surgiu na faculdade e ganhou gás em 2014, após a conclusão da especialização em Teresina (PI) e o retorno para Manaus.

“No sexto período da graduação, comecei a acompanhar o professor Sidney Chalub – especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo –, por meio de trabalhos de iniciação científica e atendimento de gastro na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON). Desde então, não me vejo mais longe do maravilhoso trato gastrointestinal. Assim que voltei à capital, passei a atuar na área, com ênfase em Hepatites virais e Doenças Inflamatórias Intestinais”, destaca.

A gastroenterologista – que é doutoranda em Doenças Tropicais pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical (PPGMT) da UEA e trabalha na Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e nos Hospitais Getúlio Vargas e Santa Júlia – comenta que sua meta sempre foi garantir que as pessoas pudessem seguir a vida sem desconfortos.

“Por vezes, as alterações do trânsito intestinal atrapalham passeios, rotinas de trabalho e até mesmo o convívio social. Com o controle da doença, a vida pode seguir totalmente plena. É impagável a sensação de dar auxílio à saúde intestinal dos pacientes”, pontua, ressaltando que, em breve, dedicará esforços para a criação do Grupo de Gastroenterologia e Hepatologia do Amazonas (GEFIAM) e do Centro de Infusão/ Motilidade Digestiva e Teste de Intolerância Alimentar.

 

Passos para Saúde

Professora da disciplina de Gastroenterologia na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), na Nilton Lins e na Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro), Arlene assevera que é possível dar início à melhoria da saúde digestiva a partir de três passos.

O primeiro se refere a uma dieta rica em fibras. “Elas ajudam a manter o alimento se movendo no trato digestivo, diminuindo as chances de constipação, síndrome do intestino irritável e até mesmo auxiliando na manutenção do peso saudável. É importante ingerir os dois tipos de fibras: a insolúvel, que não pode ser digerida pelo corpo e, por isso, ajuda a adicionar volume às fezes; e a solúvel, que dilui na água e auxilia na prevenção das fezes muito líquidas. As fibras insolúveis são encontradas no farelo de trigo, vegetais e grãos integrais, enquanto as solúveis estão presentes no farelo de aveia, nozes, sementes e leguminosas”, explica.

Já o segundo define um limite do consumo de alimentos, de acordo com ela, tendo em vista que, embora as DII ainda não tenham causa definida, muitos estudos indicam que podem estar associadas a fatores de questões hereditárias e imunológicas, bem como ao consumo exagerado de comidas industrializadas.

Por fim, a médica aponta que é preciso se atentar às regras básicas de uma vida saudável. “Alimente-se em horários regulares. Hidrate-se bem. Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e cafeína. Pratique atividades físicas. Reduza o estresse”.

 

Onde encontrar:

Instagram: @ DRAARLENEPINTO.GASTRO