A cadeira de Natacha Ramsay-Levi como diretora-criativa da Chloé mal esfriou e uma substituta para ocupar o cargo que ela deixou vago na semana passada acaba de ser anunciada. A partir de agora, caberá à uruguaia Gabriela Hearst comandar a maison fundada em 1952 por Gaby Aghion e Jacques Lenoir, conforme anunciado nessa segunda-feira por seu proprietário, o conglomerado suíço Richemont. Hearst, de 44 anos, é uma estrela em ascensão na moda, tendo fundado sua grife homônima há apenas cinco anos (da qual, no ano passado, vendeu uma fatia minoritária para os franceses do LVMH, concorrente do Richemont no mercado global de luxo).

Mas foi tempo suficiente para que a fashionista nascida e criada nos arredores de Montevidéo, a capital do Uruguai, e hoje em dia americana naturalizada, se estabelecesse como uma das estilistas favoritas das fashionistas mais antenadas. Sua bolsa de mão Nina, por sinal, é considerada um “must-have” pra essa turma estilosa.

Adepta de um estilo de fazer roupas que considera atemporal e sustentável, e sem jamais abrir mão de usar os melhores materiais, Hearst deverá levar um pouco disso pra Chloé. Aliás, a lista de clientes famosas dela – que é das mais ecléticas – dá uma ideia do que pode vir por aí: nela há nomes como Gillian Anderson e Lena Dunham, Glenn Close e, talvez a “mais mais” de todas, Jill Biden, mulher do presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden. Será que vai rolar look de primeira-dama dos EUA assinado por uma sul-americana na posse dele, em 20 de janeiro?