Picadilly completa 70 anos e segue alinhada com sustentabilidade

CEO da Picadilly comemora reforça compromisso com ESG.

A Piccadilly, tradicional marca de calçados femininos, acaba de completar 70 anos de história unindo conforto, inovação e propósito. Reconhecida por seu foco nas necessidades reais das mulheres, a empresa tem se reinventado sem abrir mão de seus valores — e a sustentabilidade é um deles, segundo sua CEO, Cristine Grings Nogueira.

Com uma estratégia alinhada às práticas de ESG, a Piccadilly vem incorporando materiais recicláveis e garrafas PET para criar as palmilhas de seus calçados e também outros materiais ecológicos como a borracha natural e a cortiça. Isso reduz o impacto ambiental e é um bom exemplo de que moda e responsabilidade podem (e devem) caminhar juntas. A marca também investe em inclusão e diversidade dentro e fora das fábricas, ampliando o alcance do seu impacto positivo.

De olho em um faturamento de R$ 680 milhões até 2025, a empresa cresce com consistência, apostando em um modelo de negócio mais consciente, que respeita tanto o planeta quanto quem calça seus produtos. Uma jornada que inspira o setor calçadista brasileiro a pensar além do estilo: a caminhar com propósito.

 

Manati Lodge: turismo com propósito no coração da Amazônia

Manati, onde a originalidade e a natureza reinam.

Referência crescente em turismo sustentável na região Norte, o Manati Lodge tem o ESG enraizado em sua essência desde a fundação. Localizado às margens do Rio Negro, o lodge combina conforto, autenticidade amazônica e responsabilidade socioambiental em cada detalhe de sua operação.

No pilar ambiental, o Manati já conquistou a certificação Carbono Neutro, em parceria com o Idesam. Segundo a proprietária do Manati Lodge, Marília Costa, está em fase de implantação de sistemas de energia solar e biodigestores, além de adotar uma política firme de redução de plásticos e produtos de limpeza agressivos. Também se destaca pela recusa à prática de turismo predatório, como a interação artificial com botos e outras espécies silvestres.

Marília Costa (à dir.) aposta em sustentabilidade como diferencial.

Na frente social, o lodge desenvolve o projeto Manati do Bem, que realiza ações itinerantes em comunidades ribeirinhas — como oficinas culturais, cinema ao ar livre, biblioteca móvel e apoio à saúde básica. A contratação de mão de obra local é prioridade, com foco na valorização da cultura amazônica. Experiências como o Manati Yoga Day e as imersões Guardiões da Floresta promovem bem-estar e conexão com a natureza de forma consciente e colaborativa.

Em termos de governança, o Manati adota uma gestão diversa, com liderança feminina, política de integridade e forte respeito às culturas tradicionais. O acompanhamento contínuo de indicadores de sustentabilidade e impacto local reforça o compromisso do lodge com um modelo de turismo que transforma — sem explorar.

Para reservas acesse: www.manatilodge.com

 

Muiraquitã da Amazônia invade São Paulo

Maurício Duarte levou à capital paulista sua coleção Muiraquitã, um tributo à ancestralidade amazônica e à força das mulheres indígenas. As peças — entre vestidos fluidos, camisas com modelagem autoral e túnicas de forte apelo simbólico — foram confeccionadas com tecidos naturais e fibras vegetais, tingidas artesanalmente com pigmentos orgânicos extraídos da floresta.

O estilista amazonense Maurício Duarte e suas criações.

A produção envolveu diretamente comunidades ribeirinhas e indígenas da Amazônia, que contribuíram tanto com o saber ancestral do artesanato quanto com a coleta sustentável dos insumos utilizados. Cada peça carrega a marca da colaboração com mulheres do povo Satere-Mawé e artesãos de Manaus e arredores, fortalecendo uma cadeia produtiva que valoriza o território e preserva o meio ambiente.

Mais do que moda, Muiraquitã é uma celebração viva da cultura amazônica, com propósito social e ambiental. Uma coleção que prova que vestir-se com consciência também é uma forma de resistência e de conexão com as raízes do Brasil profundo.