A força das artesãs nas passarelas de moda

Quando se fala de economia circular se fala de valorizar os pequenos produtores, pequenos negócios. E por aí passam artesãs e artesãos, produtores familiares, associações de criadores. Com esse conceito, de valorizar o pequeno e gerar valor às suas criações nasceu há 15 anos a marca de moda cearense Catarina Mina. E que estreou este ano nas passarelas do SPFW com a coleção “Guardiãs da memória”, com 40 looks confeccionados em técnicas como labirinto, palha de carnaúba e bilro, além de roupas em linho e seda pura, em homenagem às cerca de 450 mulheres de 30 comunidades no Ceará.

Sua fundadora, a publicitária Celina Hissa, criou por cinco anos, acessórios para grifes como Osklen, Le Lis Blanc e Água de Coco. Depois criou a Catarina Mina que vende por e-commerce para o Brasil, e também é comercializada na Itália, França, Estados Unidos e Malásia. Sustentável, focada na economia circular que valoriza os saberes artesanais do Ceará, a marca vem se destacando pela qualidade e ética num universo cheio de propostas de consumo não consciente. Catarina Mina, não. Ela gera valor para quem usa e quem produz suas peças.

 

Para compras: https://www.catarinamina.com

Reuse, recicle, ressignifique: os conceitos que embasam a Oficina Muda

 

Especializada em upcycling, a Oficina Muda nasceu do desejo de mudar a dinâmica do fast fashion e influenciar o comportamento das marcas e dos consumidores, reduzindo os impactos ambientais deste setor. A marca, que tem lojas no Rio de Janeiro e vende pelo site, seleciona, analisa, reaproveita, trata e transforma peças de descarte de marcas parceiras como FARM, VIX, FYI, DRESS TO, MARIA FILÓ, FÁBULA, OPEN, entre outros.

Segundo a sócia e fundadora da Oficina MUDA, Larissa Greven, o conceito da marca é ressignificar o resíduo têxtil, até então considerado lixo, e reinterpretar os produtos ditos inúteis, de maneira sustentável e inovadora. E isso vale para peças de vestuário e acessórios. Para que isso ocorra, os descartes destas marcas são retirados e transportados para a oficina da MUDA. Os passos seguintes consistem em análise c de cada material e estratégia de reuso de cada uma. As peças passam por um ou vários processos – lavar, passar, tingir, retocar ou até, quando necessário, por uma repaginação completa.

Desde que começou, em 2016, a Oficina MUDA já reciclou ou ressignificou 45 mil peças, o equivalente a 12 toneladas aproximadamente. E tudo aquilo que não foi possível consertar ou reaproveitar passa por uma máquina de triturar e se torna enchimento para almofadas ou novos produtos, como por exemplo, matéria-prima para mobiliário.

Para compras: https://www.oficinamuda.com.br

Do rosto ao corpo: uma marca de skincare com bioativos da Amazônia

Um banho de rio no conceito da Organique Skin pode ser traduzido em um potinho, contendo demerara orgânico, castanha-do-Pará e óleos essenciais de eucalipto, hortelã e alecrim. Assim como o esfoliante que leva o nome de Banho de Rio, outros produtos da marca de produtos para rosto e corpo, são 100% natural e veganos, e multifuncionais.

A proposta é produtos naturais que podem servir para o corpo e o rosto, evitando excesso de consumo. E, o melhor: todos levam ingredientes bioativos da Amazônia na sua composição, como óleos e manteigas vegetais, óleos essenciais e plantas medicinais. Muito importante também: as embalagens são de vidro e os envios para todo o Brasil são realizados em caixas também recicláveis e reutilizáveis, junto ao extrusado de milho, que substitui o plástico bolha!

Para compras: https://organiqueskin.com.br