É fundamental para um médico atualizar-se com novas tecnologias para oferecer aos seus pacientes tratamentos de qualidade superior, quando preciso. Você acredita que muitas pessoas passam por cirurgias complexas  desnecessariamente?  Para nos explicar mais um pouco sobre isso estivemos com a ginecologista e obstetra, pós-graduada no assunto.

Como você descreveria a sua trajetória profissional? 

Formei na 1º Turma de Medicina da Nilton Lins. Logo em seguida  três anos de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Universitário Francisca Mendes, que é vinculado à UFAM. No ano de 2011  Pós- Graduação em Vídeo-Histeroscopia no Instituto Fernandes Figueira, no Rio de Janeiro.

Atualmente quantos métodos de diagnosticos em ginecologia está disponíveis, para exames de colposcopia e histeroscopia? Fale um pouco sobre o assunto.

Temos que deixar bem claro que são dois exames distintos. Colposcopia é um exame feito no Consultório Médico, da mesma maneira que a coleta de um exame preventivo. A diferença é que colocamos um microscópio com vários aumentos, e utilizamos substâncias que nos ajudam a diagnosticar lesões precursoras de câncer de colo uterino, vulva e vagina. Quando

suspeitamos   de  qualquer  lesão,  realizamos biópsia, que é o que nos dá o resultado definitivo. A  Histeroscopia também pode ser realizada via ambulatorial, quando ela é diagnóstica. Dessa maneira, somos capazes de investigar espessamentos endometriais (camada que reveste internamente o útero), pólipos endometriais, sangramentos uterinos aumentados e na pós- menopausa, presença de patologias da cavidade endometrial associadas à infertilidade, como sinéquias e septos, e também investigar a presença de miomas que estejam comprometendo a cavidade uterina. Além disso, a Histeroscopia também pode ser considerada como um procedimento cirúrgico, quando realizamos a retirada de pólipos, miomas e septos uterinos.

Qual a maior dificuldade, do seu ponto de vista, em relação a esses dois procedimentos?

A maior dificuldade está na indicação. Infelizmente muitos profissionais ainda não têm conhecimento das amplas indicações destes exames. Com isso, algumas pacientes deixam de ser diagnosticadas com patologias, que poderiam ser tratadas de maneira simples, e acabam sendo submetidas a cirurgias complexas, como histerectomias sem necessidade.

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