Direito do consumidor

Luis Albert é advogado especialista em Direito do Consumidor, sócio da Luis Albert e Advogados Associados, Membro da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB-AM e Associado ao BrasilCon (Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor)

 

Porque escolheu fazer Direito?

Pela vocação. Foi minha segunda graduação, quando cursava a primeira, ainda muito novo e sem experiência de vida, meu empregador da época dizia, como um Analista de Sistema (primeiro curso) você “dava” um excelente advogado. A Advocacia me dá um enorme prazer. Além da questão financeira ou reconhecimento, é poder contribuir a formação de uma sociedade justa.

 

Onde e como foi sua primeira atuação no exercício da advocacia?

Se deu por volta de dez anos atrás. Então atuei em uma causa consumerista. Advoguei para uma pessoa humilde, pois esta como cliente ficou muito abalada por um vexame sofrido em uma grande empresa, sentindo-se desprestigiada e desamparada. Meu trabalho trouxe conforto e satisfação àquela pessoa. Então a partir dali começou o amor com a minha área de atuação.

 

Que aspecto de sua formação mais diretamente influenciou sua carreira para o direito do consumidor?

A função social. Quantos amazonenses e brasileiros são consumidores? São milhões! Em sua maioria são pessoas carentes, e na minha experiência percebi as empresas/fornecedores infelizmente se beneficiando desta condição. É o poder econômico e técnico se sobrepondo em relação à população hipossuficiente. Sou muito feliz em poder contribuir contra esta triste realidade.

 

Sobre o direito consumidor

Sempre digo, se o brasileiro soubesse beber álcool sem matar pessoas, não precisaríamos da Lei “Seca”. Então, com esse comparativo denota-se a necessidade do Código de Defesa do Consumidor, pois se as empresas respeitassem os clientes não se fazia necessária tal Lei. É a figura do Estado protegendo o cidadão para reequilibrar a relação entre consumidor x fornecedor. Parabéns a todos os Brasileiros por esta conquista.

 

Qual a sua percepção sobre o desvio produtivo do consumidor?

Em épocas modernas, que está cada vez mais curto nosso tempo, seu valor está maior. Devemos ser respeitados. Não consigo entender julgados que o consumidor ficou mais de duas horas esperando na fila de um banco com entendimento de mero aborrecimento. Não se trata de caso isolado. São problemas corriqueiros causados pelo fornecedor em detrimento ao seu cliente por motivos diversos. Esse tempo poderia ser usado para trabalho ou lazer. Não se trata de “indústria do dano moral” e sim da “indústria do Descaso contra o Consumidor”.

 

Sabendo que o consumidor é a parte vulnerável da relação de consumo entre fornecedor/consumidor, quais são os cuidados que se deve ter para não ser lesado diante da má prestação de serviço?

Primeiramente é se informar. Essa é uma preocupação antiga que tenho. Busco incessantemente por meio de minhas redes sociais esclarecer a população. Pergunto-me “como buscar meus direitos se eu não possuo conhecimento algum deles?”. Outra dica é juntar provas. Muitos fornecedores dificultam a produção das mesmas, mas peço esforço, muitos consumidores perdem o que lhes é de direito por não comprovar o mínimo de suas alegações.

 

E como busca o equilíbrio entre vida pessoal e profissional?

Disponho de equipe de profissionais capacitados para apoio e divisão de tarefas. A minha qualidade de vida bem como de meus colaboradores ou associados é primordial para o sucesso do escritório, afinal nada melhor para mim do que usufruir de tempo para convívio com minha família e cuidados com a saúde.

 

Onde encontrar:

Instagram: @luisadvmanaus

 

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