DESVENDANDO A SAÚDE PÉLVICA

Especialista em fisioterapia pélvica, Kellyane Oneida, explica como a modalidade traz diversos benefícios para o paciente, inclusive na sua vida sexual

 

Você já ouviu falar em fisioterapia pélvica? Como o nome bem indica, a especialidade atua  na reabilitação e na prevenção das disfunções do assoalho pélvico (tanto feminino quanto masculino), que, por sua vez, consiste no conjunto de músculos e ligamentos que sustentam órgãos como bexiga, útero, intestino e tudo que fica na região baixa do abdômen, incluindo a próstata no caso dos homens.

Especialista no assunto, a fisioterapeuta Kellyane Oneida, pós-graduada em fisioterapia Uroginecológica, explica que a fisioterapia pélvica serve para promover a capacidade de contrair e relaxar adequadamente os músculos do assoalho pélvico, fortalecendo, assim, a musculatura com o intuito de recuperar as funções de continência urinária e fecal, além de melhorar a sustentação dos órgãos pélvicos.

“Esse tipo de fisioterapia também possui objetivos mais específicos, como reduzir a hiperatividade vesical, melhorar a atividade esfincteriana, reduzir a frequência miccional, facilitar o esvaziamento vesical, melhorar a condição muscular, melhora o quadro álgico, e buscar independência funcional, maior socialização e consequentemente melhora na qualidade de vida dessas pessoas”, explica a fisioterapeuta. 

Iniciando o tratamento

Mas quando devemos fazer fisioterapia pélvica? Podemos fazer de forma preventiva? A modalidade traz benefícios mesmo para quem não apresenta problemas na região? Pois é, as perguntas são diversas. O que é natural, afinal, o assunto ainda não é muito comum entre o público. Para Kellyane, tomar consciência do assoalho pélvico não é uma tarefa fácil, pois muita gente nem sabe que ele existe.

“O ideal seria uma primeira consulta assim que se entra na puberdade, quando vai se tomando uma consciência corporal e de mudanças, tanto masculina quanto feminina. Aí sim poderíamos iniciar um trabalho de prevenção de muitas disfunções. O encaminhamento para a fisioterapia também se dá por disfunções já instaladas, como incontinências, dores, entre outras questões”, destacou a especialista. 

A boa notícia é que o tratamento, segundo Kellyane, é simples, indolor e eficaz e, assim como qualquer outro, ele começa após uma avaliação do paciente, a partir da qual será montado um tratamento individualizado de acordo com a demanda. 

“Dependendo do caso, podemos usar desde terapia manual, cinesioterapia, eletroestimulação, biofeedback, à neuromodulação. A escolha de qual recurso usar vai depender sempre de uma boa anamnese”, afirmou a fisioterapeuta. 

Benefícios sexuais

Dentre os diversos benefícios da fisioterapia pélvica, existem aqueles voltados para a vida sexual do paciente que merecem um destaque à parte. De acordo com Kellyane, a fisioterapia pélvica em mulheres sem nenhuma disfunção na região, ajuda a desenvolver um assoalho mais forte, mais resistente, com mais lubrificação e com mais satisfação sexual.

“Já aquelas que apresentam problemas ou que estão insatisfeitas sexualmente, podem e devem procurar um especialista. Seja por dor na relação sexual, por baixa libido, falta de lubrificação, ausência de orgasmos, ela pode iniciar o tratamento”, concluiu a fisioterapeuta. 

 

Encontre:

CONSULTÓRIO Kellyane oneida – Fisioterapia pélvica

Travessa BALTAZAR, Nº 63- Sala 06, 1° andar (PHYSIO VIDA)-CONJ. ADRIANÓPOLIS 

Instagram:@DRAKELLYANEONEIDA

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