O presidente Michel Temer abre para mineração uma área que coloca em risco os povos indígenas e unidades de conservação de relevante potencial ecológico bem no coração da Amazônia. São nove áreas protegidas, 47 mil quilômetros quadrados – o equivalente ao tamanho do estado do Espírito Santo. Uma área que estava proibida para a mineração desde 1984.
Não podemos ficar de braços cruzados diante desse fato, precisamos mostrar para a classe política que o ganho econômico que possivelmente obtivermos com a liberação da área para a exploração não equivale a perda das riquezas naturais que o Brasil sofrerá em relação à aniquilamento da fauna, a destruição da flora e a morte dos rios próximos a área liberada, além do conflito social.
A ativista ambiental, Gisele Bündchen, mais uma vez se posicionou em favor do meio ambiente. Em sua conta no Twitter postou:
“VERGONHA! Estão leiloando nossa Amazônia! Não podemos destruir nossas áreas protegidas em prol de interesses privados”.
Em resposta à modelo, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República emitiu uma nota para esclarecer o ato do presidente.
“A Renca não é um paraíso, como querem fazer parecer, erroneamente, alguns. Hoje, infelizmente, territórios da Renca original estão submetidos à degradação provocada pelo garimpo clandestino de ouro, que, além de espoliar as riquezas nacionais, destrói a natureza e polui os cursos d’água com mercúrio”, destaca a nota.
O governo tenta justificar algo injustificável, sublimando sua atitude e subestimando nossa inteligência.
Vamos nos unir e acabar com essa corja!
Por: Karol Granatto