Atriz fala sobre os desafios de interpretar Gal Costa no cinema.
Para interpretar Gal Costa no cinema, Sophie Charlotte mergulhou fundo na preparação da personagem. Todo o elenco, equipe e diretoras de “Meu Nome é Gal” passaram por uma residência artística em janeiro e fevereiro para uma imersão no universo da artista: “Foi um encontro potente de grandes atores, todos empolgados e entregues, em uma ciranda criativa onde nos aproximamos cada vez mais desses ídolos que são Gal, Caetano, Gil, Dedé, Wally, Macalé, Tom Zé, Maria Bethânia. Acredito que, para um encontro tão forte como esse, é preciso tempo, estudo, entrega e amor”, afirma Sophie.
Com direção de Dandara Ferreira e Lô Politi, que também assina o roteiro, o longa traz ainda no elenco nomes como Rodrigo Lelis (Caetano Veloso), Dan Ferreira (Gilberto Gil), Camila Márdila (Dedé Gadelha), George Sauma (Waly Salomão), Luis Lobianco (o empresário Guilherme Araújo), entre outros. A diretora Dandara Ferreira também atua, interpretando Maria Bethânia, e Fábio Assunção faz uma participação especial como um diretor de televisão. O filme é uma produção da Paris Entretenimento com coprodução Globo Filmes e Dramática Filmes e está em processo de filmagem nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Com distribuição da Paris Filmes, a previsão de lançamento é em 2023.
Fã assumida da cantora, Sophie Charlotte passou algumas temporadas na Bahia buscando se aproximar e entender mais sobre o lugar e não esconde a alegria com o novo desafio na profissão: “É um grande privilégio interpretar Gal no cinema. Me sinto vivendo um verdadeiro sonho”, diz a atriz, que elege a música que dá nome ao filme como sua preferida do momento no vasto repertório da cantora.
“Meu Nome é Gal” não é uma cinebiografia, mas retrata parte da trajetória de Maria da Graça Costa Penna Burgos, uma menina tímida que desde muito cedo soube que a música iria guiar seus caminhos. Gracinha, como era chamada pela mãe Mariah, uma de suas grandes incentivadoras, foi criada sozinha por essa mulher batalhadora que sempre a estimulou a correr atrás de seus sonhos. Aos 20 anos, ela decide viajar rumo ao Rio de Janeiro para se tornar cantora. Lá, a jovem encontra seus amigos da Bahia: Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha, que acompanham os primeiros passos de Gal na música profissional no final da década de 1960.