De acordo com o Ministério da Saúde, o afogamento é a maior causa de mortes acidentais de crianças no Brasil. Em 2016, 913 crianças de até 14 anos de idade foram vítimas de afogamentos no país, segundo a ONG Criança Segura.

Mas é possível curtir uma piscina com as crianças, basta que o adulto responsável tome certos cuidados. E, é válido lembrar, mesmo em piscinas infantis, que são mais rasas e parecem inofensivas, é preciso sempre estar de olho nos pequenos para ter mais tranquilidade e evitar qualquer tipo de acidente.

Nunca deixe as crianças sozinhas perto de piscinas

A primeira dica é bem simples, mas evita muitos acidentes: nunca deixe crianças sozinhas perto de piscinas. Acidentes podem acontecer em instantes e causar consequências irrecuperáveis.

Mesmo que a criança saiba nadar e esteja aparelhada com colete ou bóias, estar sempre por perto é o melhor remédio para prevenir afogamentos. As crianças, muitas vezes, ainda não desenvolveram o senso do perigo e podem acabar se colocando em situações de risco.

Ensine as crianças que nadar sozinho é perigoso!

Crianças se jogam na água, assim que veem uma piscina. Então, é muito importante ensinar a elas que nadar sem ver ninguém por perto é muito perigoso. Por mais que a piscina não tenha muita profundidade, há riscos de acidentes, por isso é melhor evitá-las.

Prefira coletes salva-vidas às bóias

As bóias de braço são bastante comuns, mas elas possuem alguns pontos fracos. Uma das situações mais corriqueiras é ela furar ou esvaziar sem que o adulto perceba e isso pode trazer diversos riscos para a criança.

É por isso que é melhor usar coletes salva-vidas, eles são equipamentos mais seguros para evitar afogamentos. Inclusive, caso você não saiba nadar, use um colete também junto com seu filho(a).

Crianças de até 4 anos sempre devem estar acompanhadas na piscina!

Os pais e responsáveis devem sempre acompanhar os filhos(as) de até 4 anos dentro da piscina. Nesse estágio, a criança ainda pode se afogar com mais facilidade, mesmo em piscinas com 10 centímetros de profundidade.

Ao entrar sozinhas em piscinas ou acompanhadas de outras crianças, qualquer brincadeira inofensiva pode trazer risco de afogamentos, então é melhor estar dentro da piscina com as crianças.

Piscinas devem sempre estar protegidas

As piscinas devem ser protegidas com cerca de, pelo menos, 1,5 metro de altura e portões, capas e alarmes. É sempre bom checar as estruturas, principalmente ao se hospedar em hotéis. Verifique também se a água está limpa e tratada e se salva-vidas estão disponíveis para qualquer eventualidade.

Em alguns hotéis e parques aquáticos, há também restrições de altura e idade que devem ser respeitadas. Assim, as crianças estão mais seguras ao utilizar certos brinquedos como tobogãs, por exemplo.

Ensine as crianças a se comportarem na piscina

É preciso explicar para as crianças que correr, empurrar o colega, pular ou mesmo simular um afogamento é uma atitude errada. Deixe claro que a água é ambiente de lazer sim, mas que existem riscos e limites.

Prefira piscinas mais rasas

Para garantir a segurança dos seus filhos (as), o ideal é optar por levá-los em piscinas rasas. Elas têm uma profundidade menor, assim as crianças que ainda não sabem nadar podem ficar sentadas ou em pé.

Não coma nada perto da piscina

Quando for para a piscina, não leve nenhum alimento, e se possível, nenhuma bebida. Isso porque as crianças podem comer dentro da piscina e gerar o risco de sofrer um sufocamento em algum mergulho. O ideal é que você deixe a comida fora da piscina, para evitar qualquer tipo de incidente.

O perigo de afogamento é real, por isso prevenção nunca é demais! Viu como é fácil, deixar o seu filho seguro e aproveitar uma piscina em família?

Fonte: https://www.cenariomt.com.br