De acordo com cirurgião plástico, o exercício físico pode ser fundamental no pré e pós operação.
Veja outros cuidados
A prática frequente de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a nossa saúde: melhora a circulação sanguínea, previne a obesidade e problemas consequentes, e claro, exercita e fortalece os músculos. Mas você sabia que atividade física pode ser aliada dos procedimentos cirúrgicos?
O cirurgião plástico Lucho Montellano explica que um dos efeitos positivos do exercício físico é a melhora do sistema imunológico e cardiorespiratório. “Isso ajuda o corpo a se recuperar melhor e mais rapidamente depois de um procedimento cirúrgico, além de auxiliar na cicatrização”, explica. Conforme o médico, as atividades físicas também estimulam os vasos linfáticos, que diminuem o inchaço pós operatório.
E sua importância não é só no pré operatório. Montellano ressalta que é importante, depois do período de recuperação, que o paciente continue com a prática. “A cirurgia é eficaz, mas aliada aos exercícios físicos, ela pode ter um resultado melhor e mais definido, já que previne a flacidez muscular”, fala o cirurgião. Dr. Lucho complementa que para um bom resultado, o paciente precisa unir uma boa alimentação e exercícios físicos à cirurgia.
No entanto, ele alerta que respeitar o tempo de recuperação é muito importante para não acontecer complicações. “Para retomar as atividades físicas é mais interessante começar com uma caminhada, uma coisa mais leve, ou até treinos funcionais”, pondera.
Melhores resultados
Além de praticar atividades físicas, existem outras maneiras de cuidar do pré e pós cirurgia, e ter o resultado desejado. O primeiro é manter uma dieta saudável, tanto antes quanto depois. “A dieta precisa ser balanceada, com muitas vitaminas, minerais e proteínas, por contribuírem na construção e manutenção dos tecidos”, esclarece Montellano. “A ingestão de água também é de suma importância”, acrescenta.
Porém, é preciso evitar bebidas alcoólicas e cigarro. Segundo o especialista, as bebidas alcoólicas, além de desidratar o organismo, prejudicam a circulação de nutrientes no corpo, pois o álcool estimula a produção de líquido extracelular no corpo, causada pela vasodilatação.
Já o cigarro afeta diretamente o sistema vascular, impedindo a absorção de líquidos e a irrigação sanguínea. “Além disso, o cigarro dificulta a oxigenação do corpo, traz mais riscos na hora da cirurgia”, afirma o médico. Alguns dos riscos citados por ele são: necrose, trombose venosa, embolia pulmonar e infecções. “É recomendável que o paciente pare de fumar pelo menos 30 dias antes da cirurgia, e se possível interrompa seu uso depois da cirurgia, para que o resultado desejado seja alcançado”, finaliza Montellano.
ONDE ENCONTRAR:
Instagram – @dr.luchomontellano