Apostando num modelo disruptivo para o setor de salões de beleza, um dos mais fortemente impactado pela pandemia da Covid-19, a gal, chegou e impulsionou os negócios locais.
A gal, primeira rede agregadora de salões de beleza do mundo, nasceu com o propósito de profissionalizar o mercado, e agora se consolida como a maior rede de salões de beleza do estado de São Paulo, com mais de 60 salões, ultrapassando nomes tradicionais como Jacques Janine e Soho, isso com apenas um ano de operação. Em ritmo de crescimento acelerado, a previsão é de que outros 100 salões se juntem à rede nos próximos meses. Além da capital, já está confirmada a expansão da operação da rede para São Bernardo do Campo e outras regiões da Grande São Paulo.
Na contramão desse crescimento, um levantamento da ABSB (Associação Brasileira de Salões de Beleza) junto com o Sebrae, mostra que cerca de 30% dos salões de beleza, dentre grandes e pequenos, estudam encerrar as atividades ou mudar de segmento por conta das perdas dos últimos tempos. A rede gal, que faz um trabalho de mapeamento de potenciais salões de bairro, fortalece o comércio local, com geração de trabalho, expansão no atendimento e crescimento do faturamento, contribui de forma importante para mudar as estatísticas.
Os salões da gal, já registraram crescimento de mais de 40%, resultado da aposta disruptiva para o setor, um modelo de negócio com infraestrutura especializada, com acompanhamento constante e que conta com mais de 60 colaboradores e 700 profissionais da beleza, além de um centro técnico e salão de laboratório.
De acordo com sua fundadora, Carolina Mendes, a força da empresa está em ser uma rede agregadora para os salões de beleza de bairro, que vem para somar e ajudar a multiplicar os resultados, onde normalmente o potencial do salão é enorme, mas é difícil de atingir sem todo o suporte de gestão e profissionalização.
“Acreditamos no poder da agregação para promover crescimento, fazer parte da rede gal, significa fazer parte de algo maior. No grupo gal, os salões individualmente passam a ter relevância frente a negociações com fornecedores, atração de clientes e programas de recrutamento, treinamento e engajamento de profissionais. Fazer parte da rede agregadora gal, significa participar de uma infraestrutura de empresa com planejamento de metas, protocolos de atendimento e de calendário de marketing. Para se ter uma ideia, após a reabertura parcial dos salões, em maio deste ano, com o término da fase emergencial no estado de São Paulo, os salões da rede gal, registraram um crescimento de 35% ”, destaca.
Os salões agregados são acompanhados diariamente por uma equipe especializada e canais de atendimento dedicados a atender às novas necessidades dos salões. “Fazer parte da gal, tem sido uma experiência super inovadora. É unir forças, ideias, sonhos e acreditar em algo maior”, celebra Aline Donato, cabeleireira e proprietária do gal, salão viva linda no bairro Jardim Monte Kemel.
Tudo é feito sem investimento inicial por parte do salão. A gal, recebe uma taxa mensal, variando de acordo com o tamanho de cada salão. A atuação da rede é totalmente diferente do que existe no mercado, além dos benefícios de participar da rede elencados por sua fundadora, a gal, conta com tecnologia própria que reúne um sistema integrado entre agendamento online, sistema de gestão, relatórios de performance e maquininha de cartão com split de comissões.
O modelo de negócio da gal, está em ascensão porque é baseada em modelo de ganha-ganha, num momento propício para reinvenção. A rede trabalha em cima de dados de crescimento do mercado de beleza e do próprio negócio.
Expectativas e aportes
A expectativa para este ano é conquistar a marca dos 100 salões agregados e gerar R$ 50 milhões em faturamento. A gal, já soma em aportes recebidos 40 milhões de reais (cerca de US$ 7,5 mi) de importantes fundos do mercado como Monashees, Canary, José Galló (Presidente do Conselho da Renner) e Renato Freitas (fundador da 99).
O Brasil é o quarto maior no mercado de beleza no mundo, com um faturamento que cresce a cada ano, atingindo a marca de US$ 29,62 bi em 2019, segundo dados do Euromonitor International.