Cidades inteligentes: O sinônimo para qualidade de vida

 

 Mauro Teófilo

 

Nossas expectativas em relação às novas tecnologias que surgem a fim de agilizar e melhorar nossas tarefas diárias são na maioria das vezes, as mais otimistas. Isso se deve ao grande número de recursos que foram aprimorados nos últimos anos, principalmente as conexões e relações remotas por conta da pandemia da Covid-19 em 2020 e 2021. Apesar de termos sido muito prejudicados com o afastamento social, muitas soluções práticas que utilizam da inovação ganharam um olhar diferente e receberam um avanço acelerado em relação aos anos anteriores, como por exemplo: Metaverso, NFTs, IoT e a inteligência artificial.

O hábito da utilização de mais inovações na rotina, foi aderido não apenas por nós, mas também por empresas que se viram forçadas a alterar seu ambiente de trabalho, resultando em uma adaptação social ao uso e adesão de novas tecnologias para uma melhor praticidade no cotidiano.

Com esses avanços em nosso horizonte, por que não pensarmos na tecnologia para servir não apenas uma casa ou empresa, mas sim para melhorar a qualidade de vida da população espalhada pelas cidades? O conceito de Smart City (Cidades Inteligentes) está no mundo desde a década de 90 e foi estabelecido inicialmente para poupar recursos e diminuir a gestão de resíduos nas grandes metrópoles, sendo Melbourne na Austrália a primeira Smart City da história. Em suma, definimos sua causa como a aplicação de novas soluções inovadoras para a melhoria de questões urbanas, como o saneamento básico, o transporte de qualidade e o entretenimento, sempre seguindo uma tendência ecossustentável.

No Brasil, temos alguns exemplos de Smart Cities como, São Paulo, Curitiba, Vitória, Florianópolis e Brasília. A régua que define quando uma cidade se encaixa em “inteligente” é definida por inúmeros fatores internos de funcionamento nestes locais, sendo levado em consideração os seguintes aspectos – mobilidade, urbanismo, acessibilidade às conexões e tecnologia, energia, T.I, segurança e principalmente, gestão de resíduos e economia de recursos. São Paulo é uma das cidades que se encaixa no padrão, a utilização de bilhetes para transporte público, as diversas alternativas de pagamento (como o Pix), os 93,7 Mbps de internet 4G que estão disponíveis para 99,8% da população e os mais de 600 km de ciclovia colocam a cidade como um dos parâmetros tecnológicos e sociais do Brasil.

A definição das smart cities é realizada anualmente no Connected Smart Cities e idealizado pela Urban Systems e pela Necta, traz uma plataforma de discussão e negócios sobre as Cidades Inteligentes, criando um ranking o qual diversas empresas avaliam a capacidade individual de cada local de se manter atual em tecnologia e sociedade. O desenvolvimento dessas regiões está sendo capaz de promover mais recursos na área da saúde, tecnologia, educação e segurança o que, consequentemente, fomenta o desenvolvimento populacional, tornando as Smart Cities uma verdadeira tendência, uma ambição para a melhor qualidade de vida da população.

Talvez, uma das soluções mais promissoras para a economia de recursos e hábitos mais sustentáveis seja a confiança no que a tecnologia é capaz de fazer quando usamos projetos de PD&I para contribuir com a sociedade como um todo, melhorando desde o entretenimento até a saúde, sendo basicamente um planejamento urbano muito bem elaborado. A possibilidade de termos a maioria das cidades inteligentes apesar de não ser algo a curto prazo, é totalmente possível, tendo em vista que hoje já existem exemplos de dentro do Brasil que se desenvolvem cada dia mais. Com a chegada do 5G passamos da internet dos aplicativos para a IoT, um grande passo para a conectividade e abrindo mais leques de possibilidades. Aguarde.

Mauro Teófilo é especialista em sistemas de informação e desenvolvimento de softwares. Atualmente gerencia projetos de programação com foco em dispositivos móveis e realidade virtual no Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia.

Sobre o Sidia: Fundado em 2003, o Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia é um dos maiores institutos de PD&I do país e responsável por implementar soluções tecnológicas inovadoras para o mercado local e global. O Sidia é referência no desenvolvimento de tecnologias focadas em 5G, IoT, Inteligência Artificial, VR/AR, Softwares Embarcados, Automação Industrial, Visão Computacional, entre outros. Atua em diversos setores como Indústria 4.0, Saúde e Varejo, criando novas tendências e oportunidades de negócios.
Com três sedes em Manaus (AM) e uma em São Paulo, o time do Sidia é formado por mais de 1.200 profissionais engajados com a inovação, composto por especialistas de diferentes formações intelectuais e culturais, além de infraestrutura de ponta.

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