BOXE COMO ALIADO

Personal Fighting e Boxing Coach Pedro Castro fala sobre os principais benefícios da modalidade

 

 

Esporte de combate, no qual os lutadores usam apenas os punhos (tanto para a defesa quanto para o ataque), o boxe ou pugilismo tem ganhado espaço nas academias e atraído milhares de novos praticantes a cada ano. Apaixonado pela modalidade desde a juventude, o personal Fighting e Boxing Coach Pedro Castro explica que um dos motivos para o sucesso do desporto é a sua capacidade de gerar diversos benefícios para a saúde e para a forma física.

De acordo com ele – que começou desde os 13 anos a praticar esporte e encontrou um ano depois o amor pelo boxe –, a modalidade faz bem para o coração, aumenta a resistência e o condicionamento físico, melhora a postura, ajuda na perda de peso – já que exige muita movimentação, agilidade e reflexo e, consequentemente, trabalha os músculos com precisão e força a musculatura a se fortalecer –, define o corpo, esquiva a baixa estima e ainda “dá um nocaute no estresse”. Além disso, auxilia na concentração e na coordenação motora.

“O boxe influencia diretamente no cotidiano. A prática do boxe permite melhorar a coordenação motora, que impacta diversas atividades do dia a dia. Isso porque é preciso aprender a se movimentar de forma rápida, antecipar o pensamento e prever movimentos dos quais é preciso se defender. A frequência das aulas favorece o equilíbrio, o controle corporal”, explica o profissional.

Segundo o personal Fighting e Boxing Coach, esses benefícios podem ser alcançados aproximadamente um mês após o desempenho regular da atividade física, que faz parte do calendário olímpico desde os Jogos de Saint Louis, em 1904. “Por ser um treinamento cardiovascular bastante exigente, o boxe melhora a circulação sanguínea e aumenta a eficiência do sistema respiratório. Mas é claro que é necessário que você abdique de horas do seu tempo treinando para ter resultados positivos”, enfatiza.

Os movimentos e golpes aprendidos durante os treinos de manopla, bater saco e sombrinha também podem ser utilizados para determinadas eventualidades, como defesa pessoal, o que atrai principalmente mulheres em busca de garantir mais segurança no dia a dia. Castro pontua que, embora esse não seja o objetivo principal da aula, com certeza é um motivador para o início de uma vida mais ativa e saudável.

No ringue

A paixão de Castro pelo boxe surgiu por meio de um projeto social. “A primeira vez que subi no ringue foi no circo do Herman. Logo no primeiro ano de prática do esporte, fui campeão estadual. Foram quatro anos consecutivos conquistando o título. Viajei para vários lugares, lutando e aperfeiçoando a nobre arte”, descreve.

Apesar do amor pela modalidade também chamada de “nobre arte” – provavelmente em virtude da elegância dos movimentos dos boxeadores quando partem para ofensiva ou quando se esquivam dos golpes dos adversários –, o personal Fighting e Boxing Coach deixa claro que a vida de atleta no Brasil é muito difícil. Após diversas lesões, ele decidiu arriscar no esporte em um caminho paralelo.

“Passei por quatro cirurgias, mas nunca abandonei o meu esporte. Foi quando decidi compartilhar o meu conhecimento do mundo da luta para os meus amigos, atletas e praticantes da arte. Comecei a estudar e fazer vários cursos. Em seguida, entrei para a Federação de Boxe Amazonense com o intuito de fazer eventos de lutas. Fizemos vários e, a cada evento, era perceptível o quanto o interesse do público pela modalidade aumentava. Contudo, veio a pandemia da Covid-19 e foi necessário suspender tudo”, salienta.

Atendimento na Pandemia

Em meio à pandemia da Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus), Castro precisou se reinventar, já que a prática de atividades físicas ficou limitada, em virtude do fechamento das academias por conta do risco de aglomerações e do compartilhamento intensivo de equipamentos sem a devida higienização.

Nesse cenário, o atendimento à domicílio foi a solução encontrada pelo personal Fighting e Boxing Coach, que passou a realizar os treinamentos de forma personalizada e individual na casa dos próprios alunos. “Comecei a atender a domicílio, sempre seguindo todos os protocolos sanitários, como o uso de máscara, álcool gel, para não correr o risco de transmitir nada para nenhum dos meus alunos”, detalha.

De acordo com ele, mesmo com o isolamento social, houve uma intensa procura das pessoas em fortalecer o sistema imunológico e, consequentemente, na prática de atividades físicas como o boxe. Castro fala que cuidar da saúde foi o ponto chave para que a demanda pela modalidade crescesse ainda mais. “Isso só demonstra que o boxe ainda deve alcançar muito mais pessoas nos próximos anos”, assinala.

Onde encontrar:

Instagram: @KB_BOXE

 

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