Apesar de efeitos colaterais raros, especialista explica a importância de todos serem imunizados

 

Com o início da vacinação contra a covid-19 no país, muitas dúvidas surgiram.Uma das preocupações frequentes em consultório, segundo o cirurgião plástico Lucho Montellano, é se o paciente com preenchimento facial pode ter contato com os imunizantes. Ele afirma que o procedimento não é um empecilho para a vacinação e que as reações são extremamente raras.

“Todas as vacinas, de um modo geral, podem causar reações inflamatórias nas áreas do corpo com preenchedores permanentes ou absorvíveis. Mas isso é algo raro e que, em sua maioria, responde bem ao tratamento”, destaca. Ele continua: “Esperamos a vacina por muito tempo e agora, é preciso tomar esse cuidado, não só com o paciente, mas com o próximo”.

Recentemente, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, a SBCD, divulgou uma nota de esclarecimento sobre o assunto. De acordo com a entidade, há dois casos de reação a preenchedores em um total de 30.418 pacientes imunizados, ou seja, 0,006% dos vacinados tiveram algum efeito. “Os efeitos colaterais se caracterizam pela presença de sinais inflamatórios como edema (inchaço), eritema (vermelhidão), calor local e dor, na área de preenchimento prévio e, em geral, respondem bem aos tratamentos, que devem ser determinados individualmente para cada caso”, menciona o documento.

Montellano complementa que essas reações não são contraindicações para a imunização por qualquer vacina. Mas, se o paciente perceber algum desses sintomas, deve procurar um médico especialista. “Acredito que a vacina oferece muitos ganhos na batalha contra a covid-19 e os efeitos colaterais são raros, ou seja, o paciente com preenchimento pode e deve ser imunizado”, conclui.

 

ONDE ENCONTRAR:

Instagram – @dr.luchomontellano