Você tem filhos ou netos em fase de crescimento e quer reforçar o talento dos pequenos? Pois saiba que isso é possível. Segundo cientistas, os primeiros dez anos da criança são os mais importantes e cruciais, pois é nesta fase que elas recebem muitos estímulos na formação do cérebro. Portanto, se você introduzir algumas dessas dez atividades nessa fase de crescimento da criança, ela ficará mais ágil, esperta e inteligente, como foi comprovado pela ciência. Veja abaixo:
1. Aulas de música
Puro e simples: as aulas de música mostram as crianças mais inteligentes: Comparado com crianças nos grupos de controle, as crianças nos grupos de música exibiram maiores aumentos no QI em escala real. O efeito foi relativamente pequeno, mas generalizou-se entre os subtestes de QI, índices de pontuação e uma medida padronizada de desempenho acadêmico.
2. Esportes
Outros estudos mostraram que crianças que estão em boa forma têm mais facilidade para aprender. Pesquisadores alemães comprovaram, em 2007, que as pessoas aprendem 20% mais rápido após a prática de exercícios. Em outro estudo, foi analisado um grupo de voluntários que passaram três meses praticando atividades físicas regularmente. Foram feitas imagens antes e depois do experimento e, após esse período, o hipocampo no cérebro cresceu cerca de 30 por cento. Trata-se da área responsável pela memória e aprendizado. Portanto, crianças que praticam esportes podem aprender com mais facilidade.
3. Leia com as crianças ao invés de somente ler para elas
Faça com que as crianças interajam na leitura ao invés de deixá-las somente ouvindo e vendo as figuras, pois isso vai melhorar a capacidade de leitura delas. Você também pode ajudá-las no caso de algumas palavras que elas não consigam entender.
4. Uma boa noite de sono é vital
Estudos mostraram a correlação entre notas e a quantidade de horas dormidas e comprovaram que uma hora a menos de sono pode levar até dois anos de atraso na formação e desenvolvimento das atividades cognitivas do cérebro. Neste estudo, foi mostrado que crianças que tinham nota A dormiam apenas 15 minutos a mais que os estudantes com nota B. Portanto, 15 minutos contam!
5. A disciplina conta mais que o QI no sucesso acadêmico
6. O aprendizado real é ativo
Jogos e aplicativos que dizem treinar o cérebro não funcionam. Na verdade, não têm efetividade no período de crescimento de 17 e 24 meses, ou seja, entre um ano e meio e dois anos de idade. Alguns foram até considerados prejudiciais. Foi comprovado que, a cada hora que a criança não passa assistindo a DVD e vídeos no computador aprende entre seis a oito palavras a mais comparada àquela que assiste. Isso acontece porque o cérebro aprende fazendo coisas, e não somente vendo. O ideal nesse caso é fazer uma regra de dois terços. Por exemplo, se você quer memorizar uma passagem, é melhor gastar 30 por cento do seu tempo lendo-a, e os 70 por cento restantes testando seus conhecimentos.
7. A alimentação afeta o desempenho
Pesquisas mostraram que uma dieta rica em fibras, com alimentos fáceis de digerir e carboidratos saudáveis como aveia é a melhor opção para os pequenos. Além disso, o que você come uma semana antes também conta! Em um estudos, 16 estudantes de Ensino Médio realizaram um teste de atenção e velocidade do pensamento. Depois, foram submetidos a uma dieta com carnes, ovos e queijos. Ao realizarem o teste novamente, o desempenho caiu. Além disso, cafeína e glucose são beneficiais ao desempenho cognitivo, pois os jovens ficaram mais atentos ao consumirem essa combinação.
8. Crianças felizes = Crianças bem sucedidas
Pessoas felizes têm melhor desempenho no trabalho e bons relacionamentos. Pesquisas mostraram que elas têm melhores trabalhos e salários, além de casamentos estáveis, adeptas a construir famílias bem estruturadas. Por isso, preste atenção nas crianças, pois elas devem estar felizes, em um ambiente familiar saudável e com amor.
9. A companhia afeta o desempenho
Um estudo conduzido pela Faculdade de Darthmouth, nos Estados Unidos, mostrou que, em um grupo de número par de crianças, as atitudes e comportamentos de uma influenciava a outra. Crianças com baixo desempenho escolar tiveram melhorias significativas ao conviverem com aquelas que sempre tiveram bom desempenho.
10. Acredite nelas
Em 1968, os renomados psicólogos americanos Robert Rosenthal e Lenore Jacobson conduziram um estudo com estudantes de Ensino Fundamental. Em uma sala de aula, foi dito a eles que alguns dos estudantes, escolhidos aleatoriamente, tinham se destacado no desempenho acadêmico. No fim do ano escolar, 30 por cento desses estudantes aumentaram seu número de QI de 10 pontos para 22 pontos. Por isso, acreditar e incentivar as crianças é essencial.
Fonte: time.com – TudoporEmail